Mais um ministro de Michel Temer é acusado de receber propina da JBS. Helder Barbalho, ministro da Integração Nacional, recebeu quase R$ 1 milhão em dinheiro vivo. Segundo delatores, era o próprio ministro quem pedia o dinheiro ao "planilheiro" da JBS - o empregado da empresa que era responsável por separar os pagamentos aos políticos.
No Nordeste, o publicitário André Gustavo, uma espécie de Marcos Valério de Pernambuco, cuidava das entregas de dinheiro. Quando necessário, um carro-forte era contratado, o dinheiro era recolhido em clientes da JBS e levava ao político a ser beneficiado. André Gustavo foi preso na 42ª fase da Lava Jato, acusado de ajudar o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine a chantagear a Odebrecht, obter uma propina de R$ 3 milhões e lavar dinheiro.
Em nota, Helder Barbalho nega o recebimento de propina. A assessoria do ministério justifica que a JBS doou, legalmente, R$ 2,1 milhões à campanha de Barbalho ao governo do Pará em 2014. “A doação era prevista em legislação vigente à época, feita às claras, foi declarada e aprovada pela Justiça Eleitoral. A campanha não recebeu qualquer recurso fora do previsto em lei". Barbalho nega ter tido contato com algum dos delatores da JBS.(brasil247).
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