Embora
mantenha a estratégia adotada desde que assumiu discurso de candidato a
presidente de criticar o governo da presidente Dilma Rousseff (PT),
preservando, no entanto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT),
alvo de simpatia dos eleitores, o governador Eduardo Campos (PSB)
rebateu ontem (23) o petista ao ser questionado, mais uma vez, sobre o
leilão do Campo de Libra – primeiro do pré-sal sob as novas regras do
modelo de partilha –, que contou com apenas um concorrente. O resultado
foi anunciado esta semana.
Em seu perfil do Facebook, após Eduardo
Campos já ter criticado o processo, Lula disse que as pessoas teriam
dificuldade de entender os benefícios do leilão por causa da proximidade
das eleições.
“Ele pode ter razão em relação a alguns que estão analisando, mas, da minha parte, não tem nada a ver”,
defendeu-se o governador, durante vistoria às obras do Parque da
Macaxeira (leia mais em Cidades). O socialista pregou que tem o direito
de “sonhar” que, “para o Brasil, seria muito melhor que o leilão tivesse três, quatro concorrentes”.
Para o pré-candidato, as incertezas em relação à recuperação da economia brasileira afastaram investidores. “Já
houve um tempo em que a confiança no Brasil era maior do que hoje. Essa
é uma questão de caráter geral. Acho que a gente poderia ter, em outro
momento, um leilão com mais disputas”, anotou.
Alinhamento
O governador também tentou transparecer
alinhamento com a ex-senadora Marina Silva, que ingressou no PSB este
mês, reforçando seu palanque em 2014. Ele negou que tenha se abalado com
a declaração da agora correligionária de que o PSB só entrou no novo
patamar de forças políticas por causa da aliança com a Rede
Sustentabilidade. “Isso é uma constatação de um processo que fizemos
juntos, inclusive. No dia que fizemos a aliança, já falávamos disso.
Ela só veio reafirmar aquilo que estava dito por nós mesmos”, minimizou. (Fonte: JC Online)
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