Para viabilizar tal operação, uma reunião entre os secretários de agricultura da Bahia e Pernambuco definiu ações para criar um corredor sanitário na região do Vale do São Francisco, viabilizando a circulação dessa mercadoria. Lóssio ainda justifica que a atividade beneficia à iniciativa privada que abate os animais com financiamento público. “Hoje ninguém recebe a carne de graça em casa, então não somos nós que temos que financiar a matança de gado não. Quem tem que financiar isso é quem ganha dinheiro com isso. O município tem tido um déficit muito grande com o matadouro, não é atividade constitucional e nós estamos trabalhando para que toda matança seja feita em um único matadouro criando um corredor sanitário. Estamos com um projeto para a venda daquela área e aí sim vamos fazer um matadouro para caprinos e ovinos que é a vocação”.
Questionado sobre o argumento dos marchantes, que calculam um aumento de 30% no preço da carne o prefeito desconversa. Segundo dados apresentados pelo gestor, cerca de 70% desse produto consumido em Petrolina vem de abatedouros localizados em Goiás, Maranhão dentre outros estados. Além disso, segundo Lóssio, o preço da carne é universal e não deve sofrer aumento influenciado pela mudança no sistema de produção. “Se houvesse distribuição gratuita o município teria a obrigação de estar junto, mas não é obrigação constitucional do município bancar isso”, insistiu.
Sobre os questionamentos feitos pela bancada de oposição na Câmara Municipal de Petrolina que o acusa de privatizar o abate de animais na cidade, Dr. Júlio desqualifica. “Será uma concessão, isso é uma atividade privada. O Governo do Estado vai fazer isso. A oposição tem falado muita bobagem sem conhecimento de causa. Alguns vereadores tem falado mais do que conhecem e isso às vezes é perigoso porque acaba confundindo a cabeça da população. Eu não confundo a minha que sei de onde vem essas falas”.(Site da Grande Rio FM)
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