O vice-prefeito de Petrolina, Guilherme Coelho (PSDB), participa de seminários sobre a seca que estão sendo realizados neste final de semana, junto com os secretários municipais de Agricultura, Otávio Alves, e de Desenvolvimento Econômico e Eventos, Jorge Assunção. Ontem (12), o encontro aconteceu na Câmara de Vereadores de Salgueiro. Hoje, o seminário será apresentado à comunidade de Ouricuri, também na casa do legislativo municipal.
Entre as personalidades políticas, também participam dos seminários o senador Jarbas Vasconcelos, o deputado federal Raul Henry , o presidente do PMDB em Pernambuco, Dorani Sampaio. Em Salgueiro, o prefeito Marcones Libório e vários vereadores marcaram presença no evento.
O engenheiro civil Antônio Carlos Vidon é quem ministra o seminário temático. Entre os pontos abordados, Vidon caracteriza a seca como um evento cíclico, que se repete com maior intensidade a cada 20 ou 30 anos, como acontece atualmente no Nordeste brasileiro. Em que consiste o fenômeno da seca, quais os impactos das obras estruturantes sobre o Rio São Francisco, e o perfil da transposição também são abordados.
Guilherme Coelho defende que os ensinamentos para a convivência com o semiárido deveriam ser incluídos nas escolas desde a educação infantil. No campo político, o vice voltou a afirmar que representantes do povo que vive no sequeiro não estão cumprindo o seu papel de lutar por mais irrigação para o Nordeste.
“Nós temos representantes do Rio São Francisco e de Petrolina nas instâncias estaduais e nacionais, mas estes não estão conseguindo levar os anseios da população ao governo federal. Na Bahia, o Projeto Saliltre está andando: colonos são assentados, empresários investem e o Projeto cresce. Em Pernambuco, a irrigação está parada há 10 anos”, criticou.
Na oportunidade, Guilherme Coelho antecipou que participará de um projeto de visita a regiões secas do México e dos Estados Unidos, para conhecer como estes países lidam com a questão, quais são as ferramentas e soluções aplicadas para desenvolver regiões que dispõem de pouca água. “Vamos trazer estes conhecimentos para a nossa região”, explicou Guilherme, concluindo: “Nós todos somos filhos da seca. Mas temos que tomar atitudes para que os nossos filhos não sejam filhos da seca, mas sim filhos da irrigação”.
Ascom
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