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Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou este mês duas
novas versões do medicamento antirretroviral raltegravir, usado contra o
vírus da Aids.
As novas apresentações, em comprimidos
mastigáveis de 25 mg e 100 mg, vão ajudar a tratar crianças
soropositivas entre 2 e 12 anos. O produto já existente, de 400 mg,
também teve seu registro renovado, em janeiro, e recebeu indicação para
ser aplicado em crianças de 6 a 12 anos.
O medicamento, fabricado pela
farmacêutica americana Merck Sharp & Dohme (MSD), é conhecido
comercialmente como Isentress e já tem sido usado em adultos. O
tratamento contínuo com o remédio evita que o DNA do HIV se integre ao
material genético humano, ao inibir uma enzima chamada integrase e
prevenir que o vírus se replique e infecte novas células. Além disso, a
terapia reduz o risco de desenvolvimento de doenças associadas ao HIV,
como pneumonia e tuberculose.
A MSD informa que agora vai atualizar a bula do produto, para uso pediátrico, e aguarda definição dos preços da versão mastigável para lançá-la no mercado nacional.
Essa classe de drogas anti-integrase foi
aprovada pela primeira vez pela agência americana Food and Drug Agency
(FDA), que regula alimentos e remédios, em 2007. Hoje, o medicamento é
usado em terapias combinadas de antirretrovirais em dezenas de países. E
a indicação pediátrica aprovada no Brasil já existia nos EUA. (G1)
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