domingo, 28 de fevereiro de 2021

Tereza Campello: PEC do auxílio emergencial é uma chantagem inaceitável

 

(Foto: tereza/pt.org.com, fila/sinprafarmasp.org)

Ex-ministra do Desenvolvimento e Combate à Fome durante o governo Dilma Rousseff, a economista Tereza Campello alertou sobre a gravidade de que seja aprovada a PEC Emergencial, condicionada pelo governo ao fim de garantias constitucionais, como os pisos de gastos em educação e saúde. A matéria será votada no Congresso na próxima semana.

Campello descreve a situação como “malandragem” e “chantagem” com a população: “O que o governo está fazendo? Temos que tentar desmascarar a malandragem. O governo mais uma vez tenta se aproveitar da pandemia, tirar vantagem da tragédia, para aprovar a velha agenda deles, que é ultraneoliberal. Chama chantagem isso. Não tem outro nome. Eles juntaram todos os assuntos [PECs da educação e da saúde] e disseram: para aprovar o auxílio emergencial, temos que fazer outras coisas, como acabar com o piso da educação e da saúde, criar gatilhos que cortam o gasto público, proibindo a contratação de novos servidores. Isso é uma mudança completa na Constituição no meio de uma pandemia, chantageando o Congresso Nacional e a população”.

A ex-ministra também falou sobre o aumento da pobreza e da fome desde a retirada da ex-presidente Dilma do poder. “Tiraram a ‘fome’ do nome do ministério (Desenvolvimento Social e Combate à Fome, agora Cidadania) para esconder o problema da fome. Temos que combater a fome, que agora voltou com tudo. Já tinha voltado inclusive antes da pandemia. Em 2018, o Brasil já tinha voltado para o mapa da fome, no período Temer”, disse.

Tereza Campello notou ainda que, atualmente, mais de 5% dos brasileiros estão em situação de insegurança alimentar. “Existia uma tendência de redução da pobreza, da insegurança alimentar e da desnutrição, mas essa curva voltou a subir, pois a pobreza voltou, aumentou o desemprego, contando também com o aumento dos preços do arroz, feijão, óleo, da carne nem se fala (…). Mais de 5% dos brasileiros estão em situação de insegurança alimentar severa. A situação da pobreza e da insegurança alimentar está nos patamares de 2003”, completou.(247).


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NIGÉRIA - Novo sequestro em escola da Nigéria deixa mais de 300 jovens desaparecidos

 

Este é o mais recente caso de sequestro em massa para pedido de resgate na região. Foto: KOLA SULAIMON / AFP

Ao menos 317 jovens estavam desaparecidas após o ataque de homens armados na madrugada de quinta para sexta-feira (26) em uma escola do noroeste da Nigéria, onde os sequestros em larga escala de estudantes são cada vez mais frequentes.

As autoridades locais confirmaram à AFP o ataque no colégio de Jangebe, estado de Zamfara, por homens armados e o sequestro das estudantes. "Chegaram à escola em veículos e forçaram algumas garotas a seguir com eles", declarou Sulaiman Tunau Anka, porta-voz do governo local.

Horas depois, um porta-voz da polícia, Mohammed Shehu, afirmou que 317 jovens foram sequestradas e que uma equipe das forças de segurança foi enviada ao local; Um professor, que pediu para não ser identificado, afirmou que "mais de 300 jovens estão desaparecidas".

Outro professor disse que 600 adolescentes estavam nos dormitórios durante o ataque e que apenas 50 foram encontradas. Ele afirmou que as demais podem ter sido sequestradas, ou fugiram dos criminosos.

Este suposto sequestro é o mais recente caso de atos similares cometidos no centro e no noroeste da Nigéria por grupos criminosos que aterrorizam a população, roubam o gado e saqueiam os vilarejos.

Escalada 
Na semana passada, 40 pessoas (incluindo 27 estudantes) foram sequestradas em Kagara, no estado de Níger, região centro-oeste da Nigéria, e 344 adolescentes sofreram com o mesmo crime em dezembro, na localidade de Kankara, estado de Katsina.

No caso de Kagara, o presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, determinou uma operação de resgate. No momento, negociações com os sequestradores estão em curso, mas os reféns ainda não foram libertados.

Os adolescentes de Kankara foram liberados após uma semana de cativeiro e de negociações entre os grupos criminosos e os governos locais.

A situação provocou uma comoção mundial e recordou o sequestro de mais de 200 adolescentes pelo grupo Boko Haram, em Chibok (nordeste), em 2014.

Os criminosos são estimulados pelos pedidos de resgate, mas alguns têm vínculos com grupos jihadistas presentes no nordeste da Nigéria.

Eles se escondem com frequência na floresta de Rugu, que passa por quatro estados: Katsina, Zamfara, Kaduna e Níger.

Há vários anos, praticam sequestros em troca do pagamento de resgate e atacam vilarejos, ou ônibus nas estradas. Nos últimos meses, intensificaram os ataques contra as escolas.

Para estes grupos, "o meio mais simples de conseguir dinheiro do governo agora é sequestrar estudantes", afirmou Idayat Hassan, diretora do Centro para a Democracia e o Desenvolvimento, após o sequestro de Kagara.

'O governo deve garantir a segurança das escolas de maneira urgente (...) porque, em caso contrário, os sequestros de Chibok e Kankara estimularão outros a agirem de maneira pior", completou.

A violência destes grupos deixou mais de 8.000 mortos desde 2011 e forçou mais de 200.000 pessoas a fugirem de suas casas, de acordo com um relatório do Crisis Group (ICG) publicado em maio de 2020.(Por: AFP).


Bolsonaro: Lockdown é 'politicalha' e quem adotar terá que bancar auxílio

 

Foto: Evaristo Sá/AFP

O presidente Jair Bolsonaro reclamou nesta sexta-feira (26) dos estados que aderiram ao lockdown. Ele repetiu críticas, caracterizando a medida contra a Covid-19 como "politicalha". O mandatário disse ainda que o estado que aderir ao fechamento da economia após os novos quatro meses de auxílio emergencial, deverá "bancar" a ajuda. O chefe do Executivo voltou a dizer que o povo quer trabalhar e não aguenta mais ficar em casa. Vários estados estão adotando o lockdown, incluindo o DF por conta do aumento de casos do contágio pelo novo coronavírus e da lotação nas UTIs.


"A pandemia nos atrapalhou bastante, mas nós venceremos esse mal. Pode ter certeza. Agora, o que o povo mais pede e eu tenho visto, em especial no Ceará, é trabalhar. Essa politicalha do 'fique em casa, a economia a gente vê depois', não deu certo e não vai dar certo, Não podemos dissociar a questão do vírus do desemprego. São dois problemas que devemos tratar de forma simultânea e com a mesma responsabilidade. E o povo assim o quer. O auxílio emergencial vem por mais alguns meses e, daqui para frente, o governador que fechar seu estado, o governador que destrói emprego, ele é quem deve bancar o auxilio emergencial", afirmou, sendo ovacionado por apoiadores.

Bolsonaro disse ainda que os governadores "não podem continuar fazendo política e jogando no colo do presidente da República essas responsabilidades".

O presidente relatou satisfação em voltar ao Ceará, onde iniciou a corrida presidencial. Ele bradou também que "não se entregará aos inimigos".

"É sempre uma satisfação voltar aqui para o nosso Ceará. A campanha de 18 de eleição começou aqui no Ceará. Nós sabíamos que não seria fácil, mas os inimigos podem ter certeza de uma coisa: nós não nos entregaremos. Estamos aqui hoje apresentando uma parte do serviço feito pelo ministro Tarcísio, da Infraestrutura. Como podem notar, um serviço de qualidade. Coisa que nunca teve aqui no Ceará", disparou.

Por fim, Bolsonaro disse que, em governos anteriores, havia desvio de dinheiro público em obras, mas que em seu mandato, isso "acabou".

"Aqui, de governos anteriores, tínhamos sim, desvio de dinheiro publico e obras mal feitas. Essa época acabou. Agradeço a todos vocês pelo apoio, pela consideração e pela confiança que depositam em nós, acreditando que nós podemos mudar o destino do Brasil. Estamos certos disso", concluiu.

Auxílio emergencial

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, em live ontem (25), que o auxílio emergencial deverá voltar a partir de março, com quatro parcelas de R$ 250. 

"Eu estive hoje com o Paulo Guedes. A princípio, né, o que deve ser feito. A partir de março por quatro meses, R$ 250 de auxílio emergencial. Está sendo conversado ainda, em especial com os presidente da Câmara e do Senado, porque a gente tem que ter certeza de que o que nós acertamos que vai ser em conjunto, não vai ser só eu ou a equipe econômica, vai ser junto com o Legislativo também, que na ponta da linha aquilo seja honrado por todos nós", apontou.

O presidente disse ainda que o país está altamente endividado, mas que a extensão das parcelas servirá para ver se a economia "pega de vez". Ao final do período, Bolsonaro anunciou ainda que aguarda ter uma nova proposta para o Bolsa Família. (

Por: Correio Braziliense

 

Por: Ingrid Soares).





Rejeição a Bolsonaro chega a 43%; entre os jovens atinge 47%

 

Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega - PR)

Pesquisa Exame/Ideia apontou que o governo Jair Bolsonaro tem 43% de rejeição (ruim/péssimo), mais de dez pontos percentuais acima do índice de aprovação (30%). 

De acordo com o levantamento, 25% dos brasileiros avaliam a gestão como regular e 2% não souberam responder.

Entre os jovens de 18 a 24 anos, 47% afirmaram que desaprovam o governo Bolsonaro.

Questionados sobre "a maneira como Jair Bolsonaro está lidando com seu trabalho como presidente", 41% disseram que não aprovam; 31% concordam; 24% acham regular e 4% não souberam responder.

Foram entrevistadas 1.200 pessoas. A pesquisa tem um nível de confiança de 95% e margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. (247).


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sábado, 27 de fevereiro de 2021

Brasil: 1.386 novos óbitos neste sábado (27)

 


Boletim do Ministério da Saúde divulgado no início da noite deste sábado (27) aponta mais de 254 mil pessoas mortas pela Covid-19. Total que foi incrementado com os dados das últimas 24 horas que apontaram 1.386 vidas perdidas para a doença.

Foram registrados também 61.602 novos casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. No acumulado o Brasil tem a marca de 10.517. 232 milhões de casos ativos. Há outros 876 mil casos ainda em acompanhamento.

O mesmo boletim informa que pouco mais de 9 milhões de pessoas se recuperaram da doença (Por Folha de Pernambuco).

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Dilma defende mutirão pela vida após crimes cometidos por Bolsonaro no Ceará

 

(Foto: Ederson Casartelli/Brasil 247 | Reuters)

A ex-presidente Dilma Rousseff defendeu neste sábado (27) um pacto nacional para garantir auxílio emergencial até o fim da pandemia do novo coronavírus, e uma campanha de vacinação maciça da população. 

Em manifesto divulgado em sua página na internet, a ex-presidente Dilma criticou Jair Bolsonaro por provocar aglomerações e desprezar o uso de máscaras durante visita ao Ceará

A ex-presidente também criticou o argumento combatido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de que não faz sentido deixar de combater o contágio em prol de uma suposta retomada da economia. 

"É o que o negacionista Bolsonaro faz desde o começo da crise, com negligência, desprezo pelos mortos, incapacidade de gestão e mau exemplo para os cidadãos", diz Dilma. 

"Precisamos de um mutirão pela vida. Um pacto capaz de impor o uso obrigatório de máscaras, distanciamento social, veto a aglomerações, auxílio emergencial até o fim da pandemia e vacinas para todos, já", afirma a ex-presidente. 

Leia, abaixo o texto na íntegra:

Brasil Precisa de mutirão pela vida 

Dilma Rousseff 

No Ceará, o presidente negacionista Bolsonaro se superou: conseguiu ser pior do que ele mesmo, pois causou aglomerações, desprezou o uso de máscara para enfrentar a pandemia, negou a gravidade da doença e chantageou os governadores, dizendo que se eles restringissem a circulação de pessoas e adotassem o necessário distanciamento social para evitar o contágio e as mortes deveriam assumir o pagamento do auxílio emergencial.

É uma indignidade. O auxílio emergencial não pode ser objeto de chantagem. É justamente quando o país está no auge da pandemia, com 251 mil mortes, colapso hospitalar e falta de vacinas, que os pobres devem receber uma renda mínima do Estado para sobreviver e alimentar suas famílias sem se expor à morte, à doença e ao colapso dos serviços de saúde.

Punir os governadores fere a cláusula pétrea da constituição federal, como o respeito ao princípio federativo e o dever do estado de prover saúde como direito de todos. É uma atitude genocida, pois acrescenta ao desprezo pelas medidas para barrar as doenças e as mortes a chantagem, com o objetivo de impedir que os governadores o façam.

A OMS disse que a “situação da pandemia no Brasil é uma tragédia” e que “não faz sentido deixar de combater o contágio com o argumento de que isso prejudica a economia”. É o que o negacionista Bolsonaro faz desde o começo da crise, com negligência, desprezo pelos mortos, incapacidade de gestão e mau exemplo para os cidadãos.

O Congresso, ao votar a PEC Emergencial, deve eliminar a possibilidade de a União utilizar o auxílio emergencial para incentivar o negacionismo quanto à pandemia, chantageando governadores.

Precisamos de um mutirão pela vida. Um pacto capaz de impor o uso obrigatório de máscaras, distanciamento social, veto a aglomerações, auxílio emergencial até o fim da pandemia e vacinas para todos, já.

#PelavidaForaBolsonaro

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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

DF decreta lockdown total a partir deste domingo

 

Apenas atividades essenciais poderão funcionar

Antonio Cruz

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, assinou nesta sexta-feira (26) um novo decreto para determinar lockdown total na cidade, 24 horas por dia, por causa da elevada taxa de ocupação de unidades de terapia intensiva (UTIs) na capital do país, em decorrência da covid-19. O texto foi publicado no início desta noite em nova edição extra do Diário Oficial do DF.

lockdown passará a vigorar a partir da 0h01 deste domingo (28). Mais cedo, uma edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal já trazia um decreto do governador determinando o fechamento das atividades não essenciais no DF de 20h às 5h, com início apenas na segunda-feira, dia 1º de março. A medida havia sido anunciada pelo próprio Ibaneis, em publicação nas redes sociais na noite de ontem (25). Porém, com o agravamento da pandemia na região e o risco de colapso no sistema de saúde, ele decidiu ampliar as restrições. 

Pelo decreto, eventos de qualquer natureza, que exijam licença do poder público, estão proibidos. Também ficam suspensas as atividades coletivas de cinema e teatro; atividades educacionais em todas as escolas, universidades e faculdades, tanto da rede pública quanto privada; funcionamento academias de esporte de todas as modalidades; funcionamento de museus, zoológico, parques ecológicos, recreativos e urbanos; boates e casas noturnas; atendimento ao público em shoppings centers (com exceção de delivery e laboratórios), feiras populares e clubes recreativos; estabelecimentos comerciais, de qualquer natureza, inclusive bares e restaurantes; salões de beleza, barbearias e centros estéticos; quiosques, foodtrucks e trailers de venda de refeições; oficinas mecânicas; comércio ambulante em geral; e construção civil.

O que pode abrir

O decreto estipula uma lista de estabelecimentos que poderão funcionar, que incluem supermercados, mercearias, postos de combustíveis, comércio de produtos farmacêuticas, clínicas médicas, odontológicas, laboratórios e clínicas veterinárias. Também estão de fora das restrições igrejas e templos religiosos, lojas de conveniência, funerárias e serviços de fornecimento de energia, água, esgoto, telefonia e coleta de lixo.

A medida autoriza as operações de delivery, drive-thru e take-out, sem abertura do estabelecimento para atendimento ao público em suas dependências.

Além disso, de acordo com o decreto, os estabelecimentos autorizados a funcionar não poderão vender bebidas alcoólicas após as 20h. Também fica proibida a disponibilização de mesas e consumo de produtos nos locais.

A fiscalização da nova medida será feita por uma força-tarefa que reúne a DF Legal, a Diretoria de Vigilância Sanitária, Secretaria de Mobilidade Urbana, Corpo de Bombeiros, polícias Militar e Civil, Procon, Detran, entre outras. (Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Claudia Felczak


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Banco do Brasil diz que André Brandão não pediu renúncia do cargo

As chuvas devem ter intensidade no Sertão e moderada no Agreste Setentrional, Zona da Mata Norte e RMR

(Foto: Divulgação)

Metrópoles - Horas após notícias da imprensa informarem que o presidente do Banco do Brasil, André Brandão, havia colocado o cargo à disposição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a instituição financeira emitiu um Fato Relevante no qual nega a saída do gestor. 

No documento divulgado na noite desta sexta-feira (26/2), o BB informa que não houve pedido de renúncia por parte de Brandão. “Ademais, o BB não tem conhecimento das fontes das notícias veiculadas. Fatos adicionais, julgados relevantes, serão prontamente divulgados ao mercado”, pontuou o banco.

A informação de que Brandão havia decidido deixar a instituição, primeiramente publicada pelo jornal O Globo, foi confirmada para a coluna Grande Angular por fontes do primeiro escalão do governo federal.

Continue lendo no Metrópoles

Fato Relevante BB



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CLIMA Apac renova aviso de chuvas em Pernambuco

As chuvas devem ter intensidade no Sertão e moderada no Agreste Setentrional, Zona da Mata Norte e RMR

A previsão de chuvas moderadas a fortes para Pernambuco foi renovada pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac).

Neste sábado (27), a previsão indica possibilidade de chuvas com intensidade forte nas regiões do Sertão e moderada nas regiões do Agreste Setentrional, Zona da Mata Norte e Região Metropolitana do Recife, em áreas isoladas e com possibilidade pontos de chuva forte.

Válida para as próximas 24 horas, a previsão retoma um alerta dado na quinta-feira (25). 

A orientação é que, em caso de necessidade, moradores de locais de risco procurem abrigos seguros e acionem a Defesa Civil do Recife, através do telefone 0800.081.3400. A ligação é gratuita e o atendimento é 24 horas. (Por Portal Folha de Pernambuco).


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Governo adia novamente prazo de adoção da nova carteira de identidade

 

Órgãos terão mais um ano para se adequar ao novo modelo

Divulgação/TSE

O governo prorrogou para 1º de março de 2022 a obrigatoriedade na adoção do novo modelo de carteira de identidade. É a terceira vez que o governo prorroga o prazo. O prazo anterior vencia justamente na próxima segunda-feira (1º). A prorrogação foi publicada hoje (26) em edição extra Diário Oficial da União.

Com o decreto, os órgãos estaduais de identificação têm mais um ano para se adequar aos padrões da nova carteira de identidade. O novo modelo traz dispositivos para aumentar a segurança contra a falsificação e contém mais informações, como registros do título de eleitor, numeração da Carteira de Trabalho e Previdência Social, certificado militar, Carteira Nacional de Habilitação, documento de identidade profissional, carteira nacional de saúde e números de NIS/PIS/Pasep. Também poderá ser incluído o nome social sem a necessidade de alteração no registro civil.

Outra novidade é que poderão constar, no novo RG, indicativos para pessoas com necessidades especiais e códigos referentes ao Código Internacional de Doenças (CID). Todas as informações são facultativas, ou seja, cada cidadão poderá optar por incluir os registros complementares que julgar necessários. (Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Aline Leal



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Em depoimento à PF, Pazuello desmente AGU e diz que não foi avisado de crise do oxigênio em Manaus

 

(Foto: ABr)

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, mudou a versão do governo sobre a crise de fornecimento de oxigênio a Manaus. Depoimento à Polícia Federal obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo dá conta de que ele contrariou a versão da Advocacia-Geral da União sobre a crise.

Pazuello, que já estaria arrumando as malas para deixar o governo, afirmou que não soube do colapso no fornecimento de oxigênio à capital do Amazonas no dia 8 de janeiro, como havia informado a AGU.

De acordo com o general, a data foi inserida por engano em outro processo do STF, em que partidos buscam garantir a vacinação da população contra a covid-19.

O general prestou depoimento dia 4 de fevereiro no Hotel de Trânsito de Oficiais do Exército, em Brasília, no inquérito sigiloso autorizado pelo STF que apura se o ministro foi omisso no combate à pandemia em Manaus. 

O inquérito, inclusive o sigilo, está sob sigilo. O procurador-geral da República, Augusto Aras, aguarda a conclusão da investigação para decidir se denuncia Pazuello criminalmente.

Com esse depoimento, o general se choca com o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), José Levi, que afirmou que o Ministério da Saúde ficou sabendo da “crítica situação do esvaziamento de estoque de oxigênio em Manaus” no dia 8 de janeiro, a partir de um e-mail enviado pela White Martins.

Em seu depoimento, Pazuello afirma que “o documento mencionado nunca foi entregue oficialmente ao Ministério da Saúde, bem como a empresa nunca realizou contatos informais com representantes do Ministério”. 

Um dos dois está mentindo, embora Pazuello tenha tentado suavizar o conflito com Levi. Para ele, foi um equívoco da AGU. Ele ainda culpa o STF.

“E o equívoco se deu em virtude do prazo exíguo de 48 horas para apresentação da resposta junto ao STF”, destacou Pazuello. (247)


Após atritos, presidente do BB avisa Bolsonaro que não quer mais seguir no cargo

Presidente manifestou interesse em tirar André Brandão do cargo, mas o gestor se antecipou

André Brandão - Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi informado, na quinta-feira (25), que o presidente do Banco do Brasil, André Brandão, não pretende seguir no cargo.

Segundo assessores presidenciais, a informação foi transmitida ao presidente pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que defende a permanência do economista à frente da instituição financeira.

Após desavenças em janeiro com Brandão, Bolsonaro manifestou interesse em trocá-lo do cargo, mas não pretendia fazê-lo agora, sobretudo para não gerar mais desgaste após a intervenção na Petrobras.

Apesar de integrantes do bloco do centrão manifestarem interesse na indicação do cargo, o presidente disse a membros do governo que quer um nome com experiência no setor bancário, já que, na avaliação dele, a instituição financeira é estratégica para o governo federal.

Desde quinta-feira (25), um nome que vem sendo defendido no Palácio do Planalto é o do atual presidente do Banco de Brasília, Paulo Henrique Costa. (Por Folhapress).


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13,9 milhões de brasileiros estão desempregados, aponta IBGE

 

Na média, a taxa de desemprego foi de 13,5% em 2020, a maior para um ano desde 2012. Foto: Pedro Ventura / Agência Brasília

O Brasil começou este ano com um contingente de 13,9 milhões de desempregados. É que, diante da crise do novo coronavírus, a taxa de desemprego do país saltou de 11% ao final de 2019 para 13,9% ao final de 2020. A taxa média foi de 13,5%, a maior em nove anos.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE), o ápice do desemprego foi registrado no terceiro trimestre do ano passado, quando a taxa de desocupação chegou a 14,6% e o número de desempregados bateu 14,1 milhões. No último trimestre, houve uma desaceleração desses números, por conta da reabertura das atividades econômicas. A reação, no entanto, não compensou todas as perdas sofridas nos trimestres anteriores, segundo o IBGE.

O país terminou o ano, portanto, com a maior média anual de desempregados da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). De acordo com o IBGE, na média, 13,4 milhões de pessoas estavam desempregadas em 2020. São 840 mil brasileiros a mais na fila por um emprego que em 2019. Com isso, a taxa média de desemprego foi de 13,5% em 2020, a maior taxa para um ano desde 2012.

“No ano passado, houve uma piora nas condições do mercado de trabalho em decorrência da pandemia de Covid-19. A necessidade de medidas de distanciamento social para o controle da propagação do vírus paralisaram temporariamente algumas atividades econômicas, o que também influenciou na decisão das pessoas de procurarem trabalho. Com o relaxamento dessas medidas ao longo do ano, um maior contingente de pessoas voltou a buscar uma ocupação, pressionando o mercado de trabalho”, explicou a analista da Pnad, Adriana Beringuy.

Com o aumento do desemprego, a população ocupada levou um baque inédito de 7,3 milhões de pessoas. “Saímos da maior população ocupada da série, em 2019, com 93,4 milhões de pessoas, para 86,1 milhões em 2020. Foi uma queda bastante acentuada e em um período muito curto. Pela primeira vez na série anual, menos da metade da população em idade para trabalhar estava ocupada no país. Em 2020, o nível de ocupação foi de 49,4%”, acrescenta Beringuy.

Subutilização e desalento recordes
Trabalhadores formais e informais foram duramente impactados pela pandemia de covid-19. Por isso, houve queda do número de trabalhadores com carteira assinada e também dos trabalhadores informais. Por outro lado, a taxa de subutilização e o desalento baterem recorde,

Segundo o IBGE, as pessoas subutilizadas são aquelas que trabalham menos do que poderiam e somaram 31,2 milhões em 2020, um resultado 13,1% maior que o de 2019. Já os desalentados são aqueles que desistiram de procurar trabalho por conta das condições do mercado e chegaram a 5,5 milhões de pessoas 2020, uma alta de 16,1% em relação ao ano anterior.

“Com os impactos econômicos da pandemia, muitas pessoas pararam de procurar trabalho por não encontrarem na localidade em que vivem ou por medo de se exporem ao vírus. Durante o ano de 2020, observamos que a população na força de trabalho potencial cresceu devido ao contexto. Esse processo causado pela pandemia, somado às dificuldades estruturais de inserção no mercado de trabalho, podem ter reforçado a sensação de desalento”, explicou Adriana. (Por: Marina Barbosa).


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