quinta-feira, 14 de maio de 2020

Depois de se aproximar de R$ 6,00, dólar fecha a R$ 5,82



Infomoney - O Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira (14) após uma disparada nos últimos minutos de pregão. O índice passou a maior parte da sessão em baixa, com dados fracos dos Estados Unidos se somando à mensagem cautelosa do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, na véspera.
No meio da tarde, as Bolsas americanas viraram para alta e impulsionaram o mercado por aqui, puxado principalmente pelo desempenho das ações de bancos, que caíram muito recentemente.
Ajudou no otimismo de última hora o movimento do petróleo, que registrou um rali depois da Agência Internacional de Energia (AIE) projetar menores estoques da commodity na segunda metade de 2020.
Ontem, os estoques de petróleo nos EUA caíram pela primeira vez em 15 semanas. O barril do Brent fechou com alta de 6,78% a US$ 31,17 e o barril do WTI subiu 9,13% a US$ 27,60.
Com isso, o Ibovespa encerrou o dia em alta de 1,59%, a 79.010 pontos, com volume financeiro negociado de R$ 29,052 bilhões.
Já o dólar futuro para junho apresentava queda de 1,37%, a R$ 5,814. O dólar comercial registrou desvalorização de 1,37%, a R$ 5,8182 na compra e R$ 5,8202 na venda.
O câmbio saiu de forte alta para queda depois do Banco Central fazer um leilão de 20 mil contratos de swap, volume superior aos 10 mil contratos de ontem e também à média das últimas intervenções. Dos 20 mil, foram colocados 17.800 contratos no leilão de hoje.
No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 teve baixa de dois pontos-base a 3,62%, o DI para janeiro de 2023 recuou 11 pontos-base a 4,80% e o DI para janeiro de 2025 teve perdas de 13 pontos-base a 6,75%
Hoje foi divulgado que o número de pedidos por seguro-desemprego nos EUA atingiu 2,981 milhões na semana passada. O dado veio acima da expectativa mediana dos economistas do mercado financeiro compilada no consenso Bloomberg, que apontava para 2,5 milhões de requisições do benefício.
Também chegou a causar algum ruído o desacordo entre o diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas, Anthony Fauci, e o presidente dos EUA, Donald Trump, acerca da reabertura dos comércios em diversos estados.
Fauci afirmou que ainda é muito cedo para reabrir os estados, visto que o país ainda registra mais de mil mortes por dia em decorrência da Covid-19. Ao todo, mais de 80 mil pessoas já morreram nos EUA por conta da doença. Trump disse que os comentários de Fauci são inaceitáveis.
Além disso, Trump afirmou que está “olhando” as empresas chinesas que negociam na NYSE, Nasdaq, mas não seguem as regras contábeis dos EUA, segundo a Fox Business, acirrando a tensão entre os dois países.
Na China, o governo divulga às 23h uma série de dados sobre a economia em abril: investimentos em ativos fixos, produção industrial e taxa de desemprego.


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