quinta-feira, 11 de outubro de 2018

HADDAD: NINGUÉM OFENDEU MAIS O BRASILEIRO QUE BOLSONARO

Ricardo Stuckert

Brasília 247 - O candidato da frente democrática, Fernando Haddad (PT), bateu duro em seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL), em entrevista nesta quinta-feira 11 ao site Metrópoles, de Brasília. A conversa aconteceu depois de uma visita de Haddad à sede da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil). Haddad disse que "não conhece ninguém que ofendeu mais o brasileiro" como fez o seu adversário.
Indagado sobre uma suposta reação positiva do mercado diante da liderança de Bolsonaro no primeiro turno, Haddad argumentou que quem reagiu foi o "mercado financeiro", porque os "bancos estão com Bolsonaro". "E outra coisa: essa coisa de falar em privatizar faz a Bolsa subir. Eles estão preocupados não com o Brasil, mas com o bolso deles".
Segundo Haddad, se ele for eleito, o combate à corrupção será fortalecido. Ele destacou que os atos de corrupção durante os governos do PT só vieram à tona porque as instituições de investigação foram fortalecidas. "Não é que não havia corrupção há 20 anos, há 30 anos, mas ela era empurrada para debaixo do debate".
"Com responsabilidade fiscal, vou acabar com o teto de gastos. Porque com o teto de gastos não será possível retomar as obras, como promete meu adversário", afirmou. "Com teto de gastos, não vai ter PAC. Por isso nós vamos revogar essa medida que é defendida pelo meu adversário", acrescentou, ao falar das propostas econômicas.
Questionado sobre a proposta de Bolsonaro de oferecer o décimo-terceiro no Bolsa Família, Haddad bateu duro no candidato do PSL: "Se tem um cara que meteu o pau no Bolsa Família a vida inteira... e que xingou o nordestino, xingou o pobre. Diz que pobre não trabalha para ganhar o Bolsa Família, pobre engravida para ganhar o Bolsa Família. Se tem alguém que ofendeu a população brasileira sobre esse assunto foi o meu adversário. Não conheço ninguém que tenha ofendido mais o brasileiro do que ele. Então ele tá querendo escapar disso. É um sujeito pouco consistente".
Questionado sobre unir o Brasil, Haddad respondeu: "não tem ninguém melhor que um professor para essa tarefa. Porque um professor tem que ser curioso para aprender e generoso para ensinar. E nós precisamos de diálogo, sem revólver na cintura. Precisamos de um livro numa mão e uma carteira de trabalho na outra". Ele criticou novamente os atos de violência que têm ocorrido no Brasil por apoiadores de Bolsonaro e os atribuiu ao candidato. "Quem é que defende regimes autoritários? Quem defende extermínio? Tortura?", indagou.



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