Rapaz de 20 anos informou à polícia que pediu para que Alana entrasse em contato com os pais. Ela se recusou e fugiu da casa dele
Alana pegou um transporte no Shopping Recife e foi até o AeroportoFoto: Divulgação(Folhape)
A adolescente Alana Sá Barreto, de 17 anos, que desapareceu no último domingo (18) após ser deixada pelos pais no Shopping Recife, na Zona Sul da capital pernambucana, teria ido ao Rio de Janeiro para encontrar o namorado e tentar a carreira musical, segundo o delegado Darlson Macedo, gestor do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA). Por telefone, o investigador entrou em contato com o namorado da menina. Os detalhes da investigação foram divulgados nesta terça-feira (20).
O rapaz, de 20 anos, disse à polícia que tentou convencer Alana a falar com a família, mas ela não concordou e revelou que não queria voltar para casa. Ainda segundo o jovem, que estuda audiovisual em uma universidade no Rio de Janeiro, a namorada estava na faculdade dele, avisou que ia ao banheiro e fugiu da instituição de ensino. Ele declarou que, desde então, não tem notícias dela.
No dia do desaparecimento, Alana, que era emancipada (menor de 18 anos que adquiriu certos direitos civis, geralmente iguais aos dos adultos), embarcou em um voo da Latam às 16h30, no Aeroporto do Recife, e chegou ao Rio de Janeiro por volta das 19h30, de acordo com o delegado. Ela usava uma camisa preta, short, sapato preto e levava um ukulele (instrumento musical de corda) de cor rosa.
O delegado informou que a lei permite que, em voos domésticos, adolescentes (entre 12 e 17 anos) possam viajar desacompanhados e sem autorização. É necessário, somente, documento de identificação civil com foto. O investigador deixou claro que se ela não quiser voltar, a polícia não pode obrigar. A família não sabe como a menina custeou a viagem.
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