Documento produzido pelo Congresso dos EUA em 2014 mostra torturas contra detidos pela CIA; governo Trump trabalha para evitar que as informações do relatório venham a público.
O governo Trump começou a devolver para o Congresso dos EUA um relatório de 2014 sobre um programa de detenção e interrogatório sob tortura da CIA, segundo informações obtidas pelo jornal "The New York Times" e pela agência de notícias Reuters junto a fontes do governo norte-americano.
Trump trabalha para dificultar o acesso público ao documento de 6.700 páginas. Documentos em posse do Congresso estão fora dos alcance das leis de acesso à informação americanas. É uma resposta de Trump aos parlamentares republicanos - o partido de Trump considera o relatório "excessivamente crítico à CIA".
Um resumo do relatório, publicado no fim de 2014, descreve as técnicas utilizadas para obter informações sobre a Al Qaeda nos anos seguintes ao atentado do 11 de setembro. O documento conclui que os interrogatórios foram mais brutais e menos efetivos do que a CIA alegou ao Congresso, à ocasião.
Entre as violências utilizadas estão espancamentos, simulações de afogamento, privação do sono por mais de uma semana e até alimentação retal. Dos 1119 suspeitos detidos pela CIA, 39 foram torturados. (247).
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