Hoje o Brasil vive uma grande farsa: Michel Temer, o homem que ocupa o cargo de Presidente sem ter sido eleito, finge governar o Brasil. E enquanto ele ainda consegue fingir, temos visto a classe exploradora atacar os direitos do povo de uma forma muito rápida. De uma forma nunca antes vista por estas bandas de cá. Nem mesmo Fernando Henrique Cardoso foi tão agressivo e odiava tanto o Brasil como Temer, e seus comparsas, têm demonstrado desde que deram um golpe e tomaram o governo.
E o ataque aos direitos estão sendo tocados em várias frentes: tentativa de pôr fim à aposentadoria e às garantias trabalhistas, fim do financiamento de habitação para a população mais pobre em nosso país, entre outras. Na saúde, infelizmente, não é diferente. Desde que Temer assumiu, nosso SUS não tem tido um dia de descanso.
A bomba do momento é o anúncio de que as unidades próprias da Farmácia Popular serão todas fechadas até o mês de agosto! Este é mais um duro ataque à nossa saúde. O Programa Farmácia Popular, criado ainda no início do primeiro mandato do Presidente Lula, é responsável por fornecer uma série de medicamentos de forma gratuita ou com até 90% de desconto para milhões de brasileiros e brasileiras que precisam ter acesso a estes medicamentos para ter uma vida melhor.
O Ministério da Saúde argumenta que serão fechadas as unidades da rede própria, mas será mantida a parceria com as farmácias privadas. O que esperar de um falso governo? Fingem, desta maneira, não saber que o leque de medicamentos fornecidos pela rede própria é muito maior que os vendidos pela rede privada. Fingem também não saber que a distribuição geográfica das mais de 500 unidades da rede própria da Farmácia Popular atendeu também a critério de menor renda média familiar, levando apoio a quem mais precisava.
Se é correto dizer que não se faz saúde apenas com remédios, é igualmente correto afirmar também que fornecer medicamentos a quem precisa é contribuir mais ainda para uma boa saúde da população. Ao anunciar o fim da rede própria da Farmácia Popular, serão milhões de pessoas gastando mais dinheiro com medicamentos e, consequentemente, deixando de gastar com alimentos, alimentação e com outros itens de necessidade básica. Como já foi dito, mais um duro golpe. Quais serão os próximos? Até quando?
*Aristóteles Homero dos Santos Cardona Júnior. Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (2009) e residência em Medicina de Família e Comunidade (2012). Atualmente é Professor do Curso de Medicina da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Via:C.Geral).
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