O ex-governador de
Pernambuco Eduardo Campos (PSB), falecido em um acidente quando era
pré-candidato à Presidência da República em 2014, foi citado por delatores da
Odebrecht, no âmbito da Operação Lava Jato, como sendo beneficiário de propinas
no valor de R$ 5 milhões.
Segundo os delatores, sendo um deles João Pacífico Ferreira, na
época o mais alto executivo da empreiteira na Região Nordeste, o montante
correspondia a 3% dos valores que a Odebrecht mantinha junto ao Governo de
Pernambuco.
Nesta quarta-feira (11) o ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF) e relator da Lava Jato na Corte, Edson Fachin, determinou a abertura de
investigações contra mais de 100 políticos. Dentre os pernambucanos que serão
investigados estão o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE), além dos
senadores Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e Humberto Costa (PT-PE) e os
deputados federais Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Betinho Gomes (PSDB-PE). O
ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho Vado da Farmácia também será
investigado.(247).
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