sexta-feira, 14 de abril de 2017

Serviço postal ficará 7,48% mais caro

O reajuste já foi autorizado pela Fazenda e agora será homologado
 pelo MCTIC para entrar em vigor

Aumento é válido para cartas comerciais e não-comerciais, telegramas e cartões-postais
Aumento é válido para cartas comerciais e não-comerciais, telegramas e cartões-postaisFoto: Arquivo Folha
Enviar cartas pelos Correios deve ficar até 7,48% mais caro. O reajuste foi autorizado pelo Ministério da Fazenda em portaria publicada ontem no Diário Oficial e agora só precisa ser homologado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) para entrar em vigor. E isso não deve demorar muito. É que, segundo o MCTIC, a portaria que vai aplicar o aumento “deve sair o mais rápido possível”.
Procurada pela reportagem, a pasta disse ainda que normalmente segue o teto indicado pela Fazenda. E este percentual, segundo os Correios, visa à “recomposição dos custos repassados à estatal, como aumento dos preços dos combustíveis, contratos de aluguel, transportes, vigilância, limpeza e salários dos empregados”. Para isso, o reajuste baseia-se no Índice de Serviços Postais (ISP), indicador aplicado aos serviços e às despesas da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) a partir de índices como a inflação e a alta dos transportes.
O aumento, no entanto, não se aplica aos segmentos de marketing direto e encomendas (PAC e Sedex). É válido para cartas comerciais e não-comerciais, telegramas e cartões-postais, tanto nacionais quanto internacionais. A tarifa mínima das cartas não-comerciais, por exemplo, vai passar de R$ 1,15 para R$ 1,23 caso o reajuste de 7,48% realmente entre em vigor. Já o preço dos telegramas nacionais redigidos pela internet vai passar de R$ 7,07 para R$ 7,60. Só a Carta Social, destinada aos beneficiários do programa Bolsa Família, não vai ficar mais cara. Neste caso, a tarifa permanece em R$ 0,01.
Por nota, os Correios lembraram que o reajuste dos serviços postais é anual. No ano passado, por exemplo, foi de 10,7% e entrou em vigor em junho, uma semana depois de apontado pelo Ministério da Fazenda. Em 2015, a alta de preços foi de 8,89% e entrou em vigor ainda mais rapidamente: apenas quatro dias depois de autorizada pela Fazenda. Naquele ano, a presidência dos Correios explicou que a medida visava amenizar o rombo da estatal, que na época estava em R$ 1,3 bilhão.
Hoje, o déficit é ainda maior, chega perto dos R$ 2 bilhões. Os Correios ainda não informaram quanto de receita deve ser gerado pelo reajuste deste ano, mas preferiram não esperar o aumento para correr atrás do prejuízo. No início do ano, por exemplo, foi aberto um Plano de Demissão Voluntária (PDV) que pretende reduzir em R$ 800 milhões a folha de pagamento anual. A estatal ainda decidiu fechar cerca de 250 agências para cortar custos e lançou um serviço de telefonia móvel para buscar novas fontes de receitas ao longo de 2017. (Folhape).

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