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Alardeado como a redenção dos agricultores daquela área, o projeto de irrigação do Safra não passou de um sonho. Pelo menos até agora.
Para viabilizar o projeto o Incra investiu algo em torno de R$ 6 milhões; o Governo de Pernambuco, mais R$ 500 mil; e cada família que seria beneficiada, R$ 7 mil.
O então secretário estadual de Agricultura, Ranilson Ramos, anunciou na época que tinha autorizado o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) a contratação para produção de 50 hectares de milho forrageiro que ajudaria os criadores afetados pela estiagem. “Autorizei também a contratação no segundo semestre de 100 hectares de produção de semente de milho e feijão, para que a gente transforme esse polo no maior polo de produção de semente beneficiada, de qualidade genética, fiscalizada do Brasil”, disse Ranilson.
O governador Eduardo Campos chegou a ir até Santa Maria, no dia 10 de maio deste ano, para concretizar o que os assentados do Safra achavam que seria uma realidade. Mas depois de sete meses, não há sequer um metro quadrado de terra irrigado. Um bom exemplo de dinheiro público jogado no ralo. (Fotos/divulgação)
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