sexta-feira, 12 de abril de 2013

Pesquisadores da Embrapa realizam estudo sobre feijão com pesquisadores africanos

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Pesquisadores da Embrapa Semiárido participaram em março, em Uganda, na África, de treinamento sobre a quantificação de proteínas do “feijão caupi” e da reunião de planejamento do projeto National Crops Resources Research (NaCRRI). Essas foram as primeiras atividades do projeto desenvolvido em parceria entre os dois países.
Todo o programa teve a apresentação do chefe do programa de horticultura da NaCRRI, Sophy Musaama e o pesquisador ugadês, Gabriel Ddamulira e o brasileiro, Carlos Antonio Fernandes e Claudia Correa, da Embrapa Semiárido.
Os objetivos foram oferecer treinamento na análise de proteínas por técnicos; discutir o plano de ação de implementação do projeto para garantir boa execução das atividades do projeto; fomentar a partilha de conhecimento sobre a reprodução do feijão caupi na Uganda e no Brasil entre projetos co-líderes, técnicos e a equipe de execução.
Segundo o pesquisador Carlos Antonio Fernandes, da Embrapa Semiárido, há a necessidade de realizar a quantificação de proteínas em Uganda e no Brasil para comparar os resultados. No entanto, caso as amostras sejam analisadas em Uganda, é preciso a manutenção das máquinas de destilação e digestor, bem como compra de pequenos equipamentos e reagentes que não estão facilmente disponíveis em Uganda.
Carlos Antônio apontou a pesquisa na Embrapa tropical Semiárido e a reprodução do feijão caupi no Brasil, centrada na reprodução do feijão nas regiões do semiárido brasileiro e nas diferentes abordagens utilizadas na reprodução e variedades até agora divulgados através de meios convencionais.
Claudio Correa, também pesquisador da Embrapa, apresentou procedimentos de segurança laboratoriais na quantificação das proteínas do feijão caupi. Ele destacou a necessidade de entender os princípios, os materiais, os reagentes e os equipamentos necessários antes de iniciar no experimento real.
“As apresentações foram altamente interativas com perguntas dos participantes, o que criou uma aquisição de informação e de conhecimento e uma oportunidade de compartilhar sobre a reprodução do feijão caupi na Uganda e no Brasil”, disse Carlos Antônio.
O programa teve alguns encaminhamentos que orientarão a pesquisa a partir dessa união entre Uganda e Brasil, como a importação de germoplasma brasileiro, delineamento experimental e disposição, coleta e análise de dados, a quantificação de proteínas e plano de trabalho. O desenvolvimento da pesquisa deve começar em outubro.
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