Neste exato momento, tanto o
ex-ministro Antônio Palocci como o ex-deputado Eduardo Cunha devem estar
reavaliando suas estratégias jurídicas.
Em seu depoimento ao juiz
Sergio Moro, Palocci sinalizou a intenção de delatar, mas mandou recados para o
sistema financeiro e para os meios de comunicação, indicando que poderia dar
mais um ano de trabalho para a força-tarefa da Lava Jato, se contasse o que
sabe.
Cunha, por sua vez, não se
cansa de repetir a história dos cinco amigos: um que virou presidente [Michel
Temer], três que se tornaram ministros [Eliseu Padilha, Moreira Franco e Geddel
Vieira Lima] e um que acabou preso [ele próprio].
Ou seja: os dois vinham
flertando com a possibilidade de se tornarem delatores, imaginando que teriam
prisões perpétuas em Curitiba, mesmo sem condenações em segunda instância.
Agora, como José Dirceu ganhou
o direito de responder em liberdade, ambos podem conter seus impulsos de se
tornarem delatores. (247).
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