Primeira entidade a bater duro em Michel Temer, a Confederação Nacional
do Transporte afirma em comunicado que "a reoneração da contribuição
previdenciária, se aprovada pelo governo federal, vai gerar demissão em massa
no setor transportador, que, no ano passado, teve que fechar mais de 90 mil
postos de trabalho devido à grave crise econômica do país"; "A
retração no PIB do transporte foi de 7,1% em 2016, sendo o pior resultado entre
os setores produtivos", destaca a entidade; além disso, a medida vai gerar
aumento significativo da inflação, principalmente na área de mobilidade urbana,
acrescenta a CNT; "Na avaliação do presidente da CNT, Clésio Andrade,
"a reoneração penaliza o setor produtivo, que é fundamental para a
reativação da economia brasileira"
O arrocho do governo
Michel Temer pode provocar demissões em massa no setor do transporte, avalia a
Confederação Nacional do Transporte (CNT), primeira entidade empresarial a
criticar o plano econômico do governo, que prevê cortes em investimentos e
aumento de impostos, além de reformas que retiram direitos e restringem o
acesso aos benefícios.
Leia a nota divulgada pela CNT:
Reoneração vai gerar demissões
em massa no setor de transporte
A reoneração da contribuição previdenciária, se aprovada pelo
governo federal, vai gerar demissão em massa no setor transportador, que, no
ano passado, teve que fechar mais de 90 mil postos de trabalho devido à grave
crise econômica do país. A retração no PIB do transporte foi de 7,1% em 2016,
sendo o pior resultado entre os setores produtivos.
Além disso, a medida vai gerar aumento significativo da
inflação, principalmente na área de mobilidade urbana. Na avaliação do
presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Clésio Andrade,
"a reoneração penaliza o setor produtivo, que é fundamental para a
reativação da economia brasileira".
Clésio Andrade destaca ainda que o transporte é essencial para
qualquer atividade. "Fazemos a movimentação de trabalhadores e
transportamos toda a produção do país, desde os insumos aos bens finais."
A reoneração aumentará significativamente o custo da prestação
dos serviços de transporte e impactará o preço dos bens de produção nacional,
com reflexo direto sobre a mesa do trabalhador. Isso será decisivo para a
redução da renda da população, já comprometida pela crise e pelo elevado nível
de desemprego do país. "Sem o transporte, o Brasil para. Os impactos da reoneração
atingirão tanto a área de cargas quanto a de passageiros", diz Clésio
Andrade.
Assessoria de Imprensa da CNT (247).
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