PL acusou PT de ter feito propaganda eleitoral durante o show de Daniela Mercury no ato sindical do Dia Trabalho. Defesa disse que partido não teve "ingerência” sobre o evento
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A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) defendeu a rejeição de uma ação movida pelo PL, partido de Jair Bolsonaro, que acusa o PT de ter feito propaganda eleitoral antecipada no ato sindical do Dia Trabalho, organizado na Praça Charles Miller, no Pacaembu, zona oeste de São Paulo.
O ex-presidente Lula discursou no evento e houve um show da cantora Daniela Mercury. Bolsonaristas criticaram, dizendo que houve um "showmício". A Controladoria Geral de São Paulo chegou a determinar a suspensão do pagamento à cantora até a apuração completa dos fatos.
O vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco, pediu o arquivamento do processo, sem análise do mérito, argumentando que o PT não poderia ser parte no processo e que não houve descrição de que o partido foi “realizador ou beneficiário da propaganda eleitoral extemporânea”.
“Por conseguinte, de acordo com as balizas xadas na inicial, o reconhecimento da ilegitimidade passiva é medida que se impõe”, diz um trecho do documento. Brasil247.