segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Auxílio emergencial não será renovado, diz líder do governo na Câmara

(Foto: ABr | Reprodução)

Ricardo Barros (PP-PR) descartou a extensão do auxílio tendo em vista que o governo não vai prorrogar o ‘orçamento de guerra’; “obviamente, não tem fura-teto”, disse, se referindo à regra que impõe limites às despesas públicas.

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), descartou a renovação do auxílio emergencial. Para Barros, o governo não deve prorrogar o chamado 'orçamento de guerra’, que suspende tetos fiscais durante a pandemia e financia programas de assistência social.

“Em princípio, não haverá prorrogação do orçamento de guerra. Não havendo prorrogação, não há nenhuma chance de renovação do auxílio emergencial”, disse o parlamentar em evento online organizado pelo Eurasia Group nesta segunda-feira (14).

A principal trava é a falta de espaço orçamentário para acomodar a extensão do programa: “Obviamente, não tem fura-teto”, acrescentou Barros, em referência à regra que estabelece limites às despesas públicas.

O líder do governo na Câmara admitiu que uma nova onda de infecções pelo novo coronavírus pode fazer com que o governo reconsidere e libere mais recursos para programas de assistência social. No entanto, ele não vê tanto risco: “Não vejo pressão sobre a prorrogação do auxílio. Muitos retomaram atividades, que estão quase sendo normalizadas em cidades do interior. Isso permite que as pessoas voltem a ter sua renda”.

"Temos ainda algumas medidas restritivas de combate à pandemia, mas não uma paralisação que justifique a necessidade de auxílio emergencial", concluiu. (247)


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