Segundo o artigo, o risco de efeitos colaterais cardíacos durante a pandemia pode aumentar
(Foto: REUTERS/George Frey)
Artigo publicado na revista médica Lancet alertou sobre a hidroxicloroquina e azitromicina para o coração. Os medicamentos estão sendo defendidos por Jair Bolsonaro no combater ao coronavírus, mesmo sem ter eficácia comprovada cientificamente. Segundo o artigo, o risco de efeitos colaterais cardíacos durante a pandemia pode aumentar.
O artigo é assinado por médicos da Universidade de Sorbonne, em Paris, na França - onde o tratamento por hidroxicloroquina contra a Covid-19 começou, mas que o medicamento foi retirado oficialmente de uso, após a comprovação de sua ineficácia e risco cardíaco, causando arritmias, hipocalemia e outros problemas.
Acrescentam que, além disso, altas doses de hidroxicloroquina costumam ser associadas na Covid-19 ao antibiótico azitromicina, caso do presidente Jair Bolsonaro, por exemplo. A combinação da cloroquina com a azitromicina, como defende Bolsonaro, que diz estar com coronavírus, segundo os cientistas franceses, pode acentuar o risco de taquicardia ventricular. (247)
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