Na noite de domingo (7), Ministério publicou dois balanços; o segundo balanço contabilizava 857 mortos a menos que o primeiro
Por: AFP
Cemitério em Manaus, AMFoto: Michael Dantas/AFP
O Ministério da Saúde publicou na noite deste domingo (7) números divergentes de casos e mortes por Covid-19 em dois balanços divulgados com horas de diferença, em meio a uma polêmica sobre a difusão de dados sobre a pandemia. O segundo balanço apresenta 857 mortos a menos que o primeiro, mas 6 mil casos a mais de contágios.
O primeiro balanço, enviado por Whatsapp por volta das 20h30 de Brasília deste domingo, informava em uma captura de tela de um gráfico nacional que o Brasil totalizava 37.312 óbitos de Covid-19, com 1.382 mortes a mais com relação ao sábado.
O segundo balanço, atualizado quase duas horas depois no Painel Coronavírus, plataforma digital do Ministério, registrava um aumento de 525 mortes nas últimas 24 horas, sem menção ao total de falecidos na pandemia.
O Ministério da Saúde publicou na noite deste domingo (7) números divergentes de casos e mortes por Covid-19 em dois balanços divulgados com horas de diferença, em meio a uma polêmica sobre a difusão de dados sobre a pandemia. O segundo balanço apresenta 857 mortos a menos que o primeiro, mas 6 mil casos a mais de contágios.
O primeiro balanço, enviado por Whatsapp por volta das 20h30 de Brasília deste domingo, informava em uma captura de tela de um gráfico nacional que o Brasil totalizava 37.312 óbitos de Covid-19, com 1.382 mortes a mais com relação ao sábado.
O segundo balanço, atualizado quase duas horas depois no Painel Coronavírus, plataforma digital do Ministério, registrava um aumento de 525 mortes nas últimas 24 horas, sem menção ao total de falecidos na pandemia.
O número de casos confirmados nas últimas 24 horas aumentou de 12.581 no primeiro balanço para 18.912 no segundo. O Ministério não respondeu à AFP qual dos dois balanços é o correto.
Se o segundo balanço for considerado válido, o Brasil teria 691.758 casos confirmados e 36.455 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia.
A pasta tinha informado junto com o primeiro balanço que retomaria a difusão dos números totais da pandemia, depois de fortes críticas por ter decidido dois dias antes emitir apenas boletins com os números diários, sem o balanço total.
A mudança na política de divulgação de dados gerou críticas das autoridades sanitárias, políticos e representantes dos poderes públicos, que alertaram para a necessidade de informação transparente sobre a pandemia.
O país, com 212 milhões de habitantes, é o segundo em número de casos e o terceiro no registro de óbitos. O presidente Jair Bolsonaro argumentou pelo Twitter no sábado que as cifras totais "não retratam o momento do país".
Mas o Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), que reúne os secretários regionais de saúde, acusou o governo de "invisibilizar" as mortes por COVID-19.
As secretarias regionais, por iniciativa própria, lançaram neste domingo um portal compilando os dados dos 27 estados brasileiros. Na plataforma, o país registrava 690.928 casos e 36.437 óbitos até este domingo. Os dados, preliminares, não incluíam as informações de cinco estados que ainda não haviam atualizado seus balanços.
Blog do BILL NOTICIAS
Se o segundo balanço for considerado válido, o Brasil teria 691.758 casos confirmados e 36.455 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia.
A pasta tinha informado junto com o primeiro balanço que retomaria a difusão dos números totais da pandemia, depois de fortes críticas por ter decidido dois dias antes emitir apenas boletins com os números diários, sem o balanço total.
A mudança na política de divulgação de dados gerou críticas das autoridades sanitárias, políticos e representantes dos poderes públicos, que alertaram para a necessidade de informação transparente sobre a pandemia.
O país, com 212 milhões de habitantes, é o segundo em número de casos e o terceiro no registro de óbitos. O presidente Jair Bolsonaro argumentou pelo Twitter no sábado que as cifras totais "não retratam o momento do país".
Mas o Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), que reúne os secretários regionais de saúde, acusou o governo de "invisibilizar" as mortes por COVID-19.
As secretarias regionais, por iniciativa própria, lançaram neste domingo um portal compilando os dados dos 27 estados brasileiros. Na plataforma, o país registrava 690.928 casos e 36.437 óbitos até este domingo. Os dados, preliminares, não incluíam as informações de cinco estados que ainda não haviam atualizado seus balanços.
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