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"Eu acho que, já que eles
marcaram para domingo, deixa eles domingo lá", disse Jair Bolsonaro a
apoiadores. Resistência contra o fascismo aumenta e deixa Bolsonaro acuado
1 de junho de 2020
Percebendo uma resistência cada vez
maior aos estímulos de práticas antidemocráticas, Jair Bolsonaro pediu para que
manifestantes não saiam às ruas no próximo domingo (8), quando são esperados
novos protestos contra o governo.
"Eu acho que, já que eles
marcaram para domingo, deixa eles domingo lá", disse ele, na manhã desta
segunda-feira (1), em Brasília (DF), segundo transmissão no Facebook.
O final de semana foi marcado por
manifestações de torcidas organizadas, inclusive rivais, mas que foram à
Avenida Paulista pedir democracia.
Além da crise econômica e da pandemia
do coronavírus, 2020 tem sido marcado por manifestações que pedem o fechamento
do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.
Neste final de semana, Bolsonaro
voltou a comparecer em um ato na capital federal que tinha faixas com dizeres
contra o STF. Na última quarta-feira (27), a Polícia Federal cumpriu mandados
de busca e apreensão contra políticos e empresários bolsonaristas, além do
blogueiro Allan dos Santos, no inquérito que investiga a disseminação de fake
news.
Após a ação da PF, o deputado federal
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ameaçou um golpe. "Quando chegar a um ponto que
o presidente não tiver mais saída e for necessário uma medida enérgica, ele que
será taxado como ditador", afirmou em seu Twitter.
O fato é que crimes de responsabilidade,
como tentativa de interferência na Polícia Federal, conforme denunciou o
ex-ministro Sérgio Moro, e violações de recomendações de autoridades na
pandemia da Covid-19, o que atenta contra a saúde pública, tem diminuído a
popularidade de Bolsonaro.
De acordo com pesquisa Datafolha,
divulgada na semana passada, 43% dos brasileiros consideram o governo ruim ou
péssimo, um recorde negativo da sua gestão. (Brasil 247)
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