sábado, 13 de junho de 2020

Academias estudam abandonar CrossFit no Brasil após fala racista de dono da franquia

Donos de academias locais estudam abandonar a marca depois que Greg Glassman, dono da rede "CrossFit" fez um trocadilho entre o nome da doença Covid-19 e o sobrenome de George Floyd

Manifestante segura cartaz com rosto de George Floyd durante protesto em Nova York
Manifestante segura cartaz com rosto de George Floyd durante protesto em Nova York (Foto: REUTERS/Caitlin Ochs)

Um tuíte do fundador da marca esportiva CrossFit, que jogou a empresa no meio da discussão racial nos Estados Unidos na semana passada, caiu como uma bomba entre os afiliados no Brasil. Donos de academias locais estudam abandonar a marca depois que Greg Glassman fez um trocadilho entre o nome da doença Covid-19 e o sobrenome de George Floyd, cujo assassinato por um policial branco repercutiu no mundo todo com manifestações contra o racismo. A informação é do jornal Folha de S.Paulo. 
Segundo a reportagem, Glassman escreveu “Floyd-19” após uma entidade de saúde tuitar uma mensagem de apoio à vítima dizendo que racismo é questão de saúde pública. Depois disso, ele começou a perder afiliados pelo mundo e parceiros como a Reebok.
No Brasil, o desrespeito de Glassman também gerou uma onda de manifestações solidárias a Floyd postadas por academias que usam a bandeira CrossFit. A polêmica foi a gota d’água na esteira de outros aborrecimentos dos brasileiros com a matriz.


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