quarta-feira, 15 de abril de 2020

DECISÃO - Secretário Wanderson de Oliveira pede demissão do Ministério da Saúde

                 Por: Diario de Pernambuco/Por: Correio Braziliense
 (Foto: Reprodução/TV Globo)
Foto: Reprodução/TV Globo

O secretário secretário de Vigilância em Saúde Wanderson Kleber de Oliveira anunciou sua saída do cargo na manhã desta quarta-feira (15). A informação foi confirmada pelo ministério.

Braço direito do ministro Luiz Henrique Mandetta, Wanderson era um dos porta-vozes sobre as medidas de enfrentamento ao novo coronavírus e participava diariamente das coletivas de imprensa no Palácio do Planalto.

Nesta manhã, ele enviou uma carta por e-mail a seus subordinados. Nela, avisava que a saída de Mandetta estava programada para “as próximas horas ou dias” e era a hora de se preparar para sair junto. 

O documento foi revelado pelo jornal Folha de S.Paulo


Divergência com Bolsonaro


As discordâncias entre Mandetta e o presidente da República, Jair Bolsonaro, quanto à forma de agir perante à disseminação do vírus no país tornou a relação entre os dois cada vez mais difícil. Na última segunda-feira (6), as informações de que ele seria demitido foram divulgadas inicialmente pelo jornal O Globo e pairou sobre Brasília. Ao fim do dia, Mandetta deu uma entrevista coletiva dizendo que ficaria no cargo e repetindo a frase de que "um médico não abandona o paciente". Na ocasião, ele afirmou que outros servidores da pasta chegaram a limpar gavetas, inclusive a sua própria, dizendo que se saísse, os auxiliares iriam com ele. 

O principal ponto de divergência é que Bolsonaro é favorável a medidas menos restritivas de isolamento e é da tese que devem ficar de quarentena apenas pessoas do grupo de risco, como idosos e doentes crônicos. O ministro, por outro lado, manteve o discurso de que seguirá a linha da ciência, as orientações da Organização Mundial da Saúde, pedindo sempre para que as pessoas ficassem em casa. 





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