Organizações indígenas na Colômbia acusam o presidente de extrema-direita Iván Duque de ser o principal responsável pelo que classificam como genocídio indígena. Até agora já são 135 indígeas mortos desee que Duque tomou posse, em agosto de 2018

Colômbia, genocídio indígena (Foto: Telesur)
Telesur - A Organização Indígena de Antioquia (OIA) confirmou nesta quarta-feira (6), o assassinato de Luis Enrique de la Cruz Suárez, membro da Guarda Indígena de Cáceres e pertencente à comunidade de Zanu, o que o torna o 135º assassinado durante o mandato do presidente Iván Duque O assassinato ocorreu no início da manhã na estrada que leva ao município de Cáceres até a vila de El Tigre no Baixo Cauca Antioquino.
Em um comunicado, a OIA disse que o possível motivo para o assassinato desse homem, de 43 anos, seria não cumprir o toque de recolher decretado pelos grupos paramilitares ilegais presentes na área, que exigem que a comunidade não saia às ruas depois das 18:00 hora local.
A agência também indicou que um grupo de Sijin e da Guarda Indígena foram ao local para realizar a remoção do corpo e coletar evidências materiais para encontrar os responsáveis. A OIA lamentou profundamente os acontecimentos e exigiu que os "atores armados fora da lei" respeitassem a vida dos homens e mulheres de Senu, no Baixo Cauca de Antioquia. "
Com os povos indígenas, eles sempre podem contar para a paz, nunca para a guerra", diz o texto da OIA.
Dessa forma, a organização instou os defensores nacionais e internacionais de direitos humanos a acompanhar as comunidades indígenas naquela área onde, recentemente, houve um ressurgimento do conflito armado.
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