Candidato à Presidência pelo PT chama Bolsonaro de 'casamento do neoliberalismo desalmado que corta direitos trabalhistas, representado pelo Paulo Guedes, com o fundamentalismo charlatão do Edir Macêdo'
Por: Portal FolhaPE

Haddad e a esposa visitam paróquia Santos Mártires, no Jardim Ângela, na periferia de São PauloFoto: Ricardo Stuckert/Divulgação
O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad,
chamou - nesta sexta-feira (12) - o adversário, Jair
Bolsonaro (PSL), de "produto do casamento do neoliberalismo desalmado que corta direitos
trabalhistas, representado pelo Paulo Guedes, com
o fundamentalismo charlatão do bispo Edir Macêdo". E afirmou ainda: "Sabe o que
está por traz dessa aliança? Em latim chama 'auri sacra fanos'. Fome de
dinheiro". As declarações foram dadas na manhã desta sexta-feira (12), em
missa na paróquia Santos Mártires, no Jardim Ângela, na periferia de São
Paulo. Durante a homilia, o padre irlandês Jaime Crowe conclamou uma
oração às vítimas da violência em campanhas
políticas. "Arma é instrumento de morte", disse.
Haddad disse também ser "preocupante que depois de atacar mulheres, negros, LGBTS, eles passem a atacar católicos". O petista relatou em detalhes perseguição que sofreu na véspera por bolsonaristas. "O que aconteceu foi que um ativista do Bolsonaro começou a ofender a Igreja Católica. Nós nos retiramos da CNBB [Confederação Nacional dos Bispos do Brasil], onde a entrevista ia ser concedida. Ele começou a ofender a Igreja Católica, chamando de igreja comunista, igreja gay, coisas completamente sem sentido. No trânsito até o hotel onde passamos a fazer a coletiva para evitar transtorno, ele seguiu, numa [caminhonete] 4 x 4, a nossa comitiva e tentou realmente furar a comitiva fazendo gestos. Mas acabou desistindo da provocação na porta do hotel", relatou.
O militante não foi preso, mas foi identificado e já está sob supervisão da Polícia Federal em função dos gestos de violência. "Ele agrediu muito a Igreja Católica, num país que é majoritariamente católico, e isso inspira alguma preocupação. "É isso: Bolsonaro é violência, é bala, é desrespeito. Ele é a representação de tudo que tem de pior em termos de violência no país", criticou.
Haddad disse também ser "preocupante que depois de atacar mulheres, negros, LGBTS, eles passem a atacar católicos". O petista relatou em detalhes perseguição que sofreu na véspera por bolsonaristas. "O que aconteceu foi que um ativista do Bolsonaro começou a ofender a Igreja Católica. Nós nos retiramos da CNBB [Confederação Nacional dos Bispos do Brasil], onde a entrevista ia ser concedida. Ele começou a ofender a Igreja Católica, chamando de igreja comunista, igreja gay, coisas completamente sem sentido. No trânsito até o hotel onde passamos a fazer a coletiva para evitar transtorno, ele seguiu, numa [caminhonete] 4 x 4, a nossa comitiva e tentou realmente furar a comitiva fazendo gestos. Mas acabou desistindo da provocação na porta do hotel", relatou.
O militante não foi preso, mas foi identificado e já está sob supervisão da Polícia Federal em função dos gestos de violência. "Ele agrediu muito a Igreja Católica, num país que é majoritariamente católico, e isso inspira alguma preocupação. "É isso: Bolsonaro é violência, é bala, é desrespeito. Ele é a representação de tudo que tem de pior em termos de violência no país", criticou.
Haddad disse que pretende
combater isso com gestos, fazendo mensagem de paz,
de concórdia, inibindo qualquer forma de violência e se afastando dos
provocadores, além de denunciar a violência que está sendo cometida contra as
pessoas que discordam da sua plataforma. "São mais de cem notificações
de casos de violência no País e, em geral, eles tão
usando a suástica nazista que o próprio Bolsonaro declarou
já em entrevista que se estivesse na Alemanha dos anos 30 se arriscaria
no Exército Nazista."
O petista afirma que não é fake news. "Vamos separar fake news do que o candidato fala a seu próprio respeito. A cultura violência, do estupro, da tortura, do nazismo quem abraça com as próprias palavras é ele próprio. Vamos combater e salvar esse país", disse.
"Kit gay"
O petista afirma que não é fake news. "Vamos separar fake news do que o candidato fala a seu próprio respeito. A cultura violência, do estupro, da tortura, do nazismo quem abraça com as próprias palavras é ele próprio. Vamos combater e salvar esse país", disse.
"Kit gay"
Questionado sobre declarações de Bolsonaro, de que seria criador do
"kit gay", Haddad chamou o capitão reformado de
"grandessíssimo mentiroso". "Por que ele
não me pergunta no debate? Você acha
que uma professora primária ia aceitar isso na própria
sala de aula? É um desrespeito ao magistério e
às professoras, uma mentira deslavada de quem não tem projeto para o país a não
ser armar as pessoas para que elas se matem", reagiu.
Blog do BILL NOTICIAS