A carta em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, fortaleceu três percepções: a de que Gleisi é a presidente do PT mais forte e decisiva dos últimos tempos, a de que a lealdade entre Lula e Gleisi é profunda e inegociável e, finalmente, a consequência natural das duas anteriores: a de que Lula está no comando das ações, politicamente mais forte do que nunca. A densidade política da carta chegou a surpreender lideranças da legenda que se alinham para debater planos alternativos de segurança, caso o imbróglio jurídico se arraste às vésperas da eleição.
“O texto [a carta de Lula] na prática bloquearia de vez qualquer conversa: ao dizer que “se aceitar a ideia de não ser candidato, estarei assumindo que cometi um crime”, Lula jogaria o mesmo peso nos que defendem a discussão sobre alternativas, segundo lideranças que defendiam a análise de cenários sem ele.
Ao fazer isso, estariam acusando Lula de criminoso. De acordo com uma das lideranças, o ex-presidente, com a carta a Gleisi Hoffmann, saiu do plano da razão para jogar exclusivamente com o da emoção”.(247).
Leia mais aqui, na coluna de Mônica Bergamo.
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