Advogados do ex-presidente mostram as inconsistências constantes no processo do edifício triplex do Guarujá
Valeska Martins e Cristiano Zanin "ninguém pode ser condenado por atos indeterminados / Divulgação Facebook
Os advogados Valeska Martins Teixeira e Cristiano Zanin, que defendem o ex-presidente Lula, apontam no vídeo abaixo alguns pontos que mostram como o Ministério Público Federal e o juiz de primeira instância do Paraná Sérgio Moro não conseguiram colecionar prova alguma de qualquer ilegalidade cometida por Lula no processo relacionado ao “triplex” do Guarujá.
Isso não impediu, no entanto, que o juiz condenasse o ex-presidente a nove anos e seis meses de prisão. Veja os principais pontos levantados pelos juristas:
– “A denúncia apresentada começa com uma entrevista coletiva pra apresentar Lula como uma pessoa já culpada antes de ser julgado ou de ter tido chance de apresentar qualquer defesa.”
– “Há uma tentativa constante de induzir a população a acreditar em uma presunção de culpa do ex-presidente Lula. É inacreditável.”
– “O juiz não pode inventar fatos, recriar os fatos, mas foi isso o que aconteceu na sentença do triplex”.
– “A sentença diz que os atos (que levaram à condenação) são indeterminados. Ninguém pode ser condenado por atos indeterminados.”
– “Não é só que não há provas. Quem fala que não há provas é o próprio Ministério Público.”
– “A própria sentença reconhece que nenhum valor proveniente da Petrobras foi destinado ao ex-presidente Lula.”
Assista ao vídeo divulgado pelos advogados da defesa do ex-presidente.
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