sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Nota de esclarecimento


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Sobre o post “Murcharam” publicado ontem (03/10/2013), a Acqualimp, fabricante das cisternas de polietileno, esclarece que o carregamento citado não era de reservatórios entregues ao governo federal e refuta a informação de que estavam sendo recolhidos “por estarem totalmente impróprios para o armazenamento de água”.
A imagem mostra um carregamento de sucata gerada no processo de fabricação das cisternas, o que é comum em qualquer processo industrial. O material estava seguindo para uma pesagem – pratica comum – para então retornar à unidade fabril. O mesmo é mantido armazenado pela empresa porque o plástico polietileno, matéria-prima das cisternas, pode ser reciclado e reutilizado em outros equipamentos como fossas sépticas e biodigestores.
Ao contrário do que aponta a nota, as cisternas de polietileno são adequadas para a região do semiárido e não deformam em função de altas temperaturas. A resina de polietileno somente pode fundir a uma temperatura de 147o C, sendo que na região do semiárido a temperatura máxima pode oscilar em torno de 50o C em períodos de clima mais severo. Além disso, os reservatórios são utilizados há mais de 25 anos em países com temperaturas semelhantes ou até mais críticas que as encontradas no Nordeste brasileiro.
Por fim, diferente do que a ponta a nota sobre rejeição do produto pelos sertanejos, a Acqualimp ressalta que as cisternas de polietileno estão mudando para melhor a vida de milhares de famílias do semiárido que antes não possuíam estrutura adequada para armazenar água nos períodos de estiagem. Os reservatórios estão chegando a pessoas que em muitos casos dependiam de pequenos tanques para armazenar água da chuva ou de caminhões pipa. Essa realidade aumentava a probabilidade de doenças como viroses e diarreia e tornava mais constante os longos deslocamentos para açudes distantes. Os reservatórios são úteis mesmo em períodos de seca, pois facilitam o recebimento de água de caminhões pipa e evitam que as famílias tenham que se deslocar por quilômetros até um açude. Prova disso são as histórias já registradas por veículos regionais e que comprovam que a cisterna de polietileno é muito bem recebida pelos sertanejos:
Bom Dia Pernambuco
http://g1.globo.com/videos/pernambuco/bom-dia-pe/t/edicoes/v/cidade-do-agreste-de-pe-ganha-nova cisternas/2786616/
ABTV 2ª edição
http://g1.globo.com/pe/caruaru-regiao/abtv-2edicao/videos/t/edicoes/v/governo-federal-esta-implantando-cisternas-para-captar-agua-no-periodo-de-estiagem/2785961/
GRTV 1ª edição
http://www.sendspace.com/file/hoq00y
GRTV 2ª edição
http://www.sendspace.com/file/xyon3p
Texto: Ligia Faria

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