A proposta de estruturação de um abrangente perfil socioeconômico do Município de Petrolina está em andamento. Na tarde da ontem (03), os docentes da Universidade Federal do Vale do São Francisco, parceiros da ideia, apresentaram um pré-projeto de construção do perfil, que foi bem apreciado pelo vice-prefeito Guilherme Coelho – um dos idealizadores do produto, e pelo presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Pernambuco, Pio Guerra.
Gerra, que está na cidade promovendo um seminário sobre fruticultura irrigada, parabenizou a iniciativa e reforçou o seu interesse em colaborar com a execução do produto través do Sebrae.
Na manhã de hoje (04), com o intuito de consolidar mais parcerias significativas para o projeto, o vice Guilherme Coelho convidou o superintendente do Banco do Nordeste, Francisco Carlos Cavalcanti, e a Gerente Executiva da mesma instituição, Andréa Guimarães Vasconcelos, para conhecerem a proposta.
“É imprescindível que dialoguemos com as instituições que lidam diretamente com os setores econômicos da cidade, como é o caso do Banco do Nordeste, pois estes já possuem informações relevantes que podem ser reaproveitadas na construção deste perfil”, defendeu Guilherme.
O superintendente Cavalcanti avaliou positivamente a ideia e afirmou que o BNB tem interesse em contribuir na elaboração deste instrumento, que vai trazer muitos investimentos para a cidade. Além do BNB, da Prefeitura Municipal, da Univasf e do Sebrae, a construção do perfil deve contar ainda com a atuação da Embrapa e da CDL. Todavia, Guilherme antecipa que mais instituições devem ser contatadas para aderir ao projeto.
Sobre o perfil socioeconômico
A proposta inicial apresentada pelos professores da Univasf consiste em um diagnóstico da realidade empresarial e da infraestrutura pública de Petrolina. Os dados obtidos atenderão as necessidades de informação para nortear a tomada de decisão de investimento dos empresários e dos agentes públicos.
O professor de administração Valdner Ramos, que coordena o grupo de estudos da Univasf, explica que a intenção é estruturar, além do documento físico, uma plataforma virtual com as informações do perfil socioeconômico. Entre as principais vantagens desse mecanismo estariam a agilidade na obtenção de dados e estatísticas, a facilidade de acesso, e a possibilidade de atualizações contínuas.
A perspectiva é que o projeto leve aproximadamente um ano para ser concluído. “Seriam uma média de 6 meses para ir a campo e compilar estas informações, e mais 6 meses estruturando a plataforma para divulgação destes dados”, informou o professor Valdner. Como o projeto ainda está em fase de elaboração, Valdner afirma que é cedo para se cogitar valores, mas a estimativa é que toda a pesquisa fique orçada em torno de 500 a 600 mil reais.
ASCOM/PMP
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