terça-feira, 26 de março de 2013

Idosa de 77 anos é denunciada por tráfico internacional de mulheres




trafico mulheres
O Ministério Público Federal em São Paulo denunciou uma idosa de 77 anos por tráfico internacional de pessoas com o objetivo de exploração sexual e extorsão. De acordo com a denúncia do MPF, D.M. enviou, em 2008, duas moças para a Europa com a promessa de que elas trabalhariam como garçonete na França. As vítimas, porém, desembarcaram em Valência, na Espanha, onde foram forçadas a se prostituir.
A idosa, que está foragida, é acusada também de tentar extorquir 7 mil euros das vítimas, que foram abordadas pela suspeita em um restaurante em um bairro nobre de São Paulo, onde trabalhavam. Segundo elas, D.M. teria oferecido a oportunidade e também os recursos para que as vítimas embarcassem para a Europa. Ela seria reembolsada quando as moças recebessem o primeiro pagamento.
“Ludibriadas quanto ao destino final da viagem e quanto à natureza do trabalho providenciado pela denunciada, desembarcaram em Valência, na Espanha, sendo conduzidas a uma chácara, onde permaneceram por cerca de três meses”, aponta a denúncia. No local funcionava a boate “El Besubio”, onde as jovens foram obrigadas a se prostituir.
Segundo a denúncia, as vítimas eram mantidas trancadas e proibidas de usar telefones. Elas tiveram ainda roupas e documentos confiscados, além de serem submetidas a maus tratos e obrigadas a manterem relações sexuais com clientes da boate, sem nenhum tipo de pagamento.
Ameaçadas, as vítimas procuraram o Grupo de Apoio e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado (MPE). A partir da denúncia, foram realizadas investigações que constataram movimento incomum de moças jovens e de boa aparência na casa da idosa. Interceptações telefônicas também comprovaram a procura frequente de mulheres por trabalho no exterior.
Os policiais encontraram na casa da idosa dezenas de fotos de mulheres seminuas, 37 promissórias assinadas por mulheres, 23 agendas com anotações e contatos de mulheres, além de diversas cópias de passaportes e bilhetes de viagens.
Em depoimento, a suspeita confirmou que intermediou viagens de 15 brasileiras para que trabalhassem em casas noturnas na Espanha. Segundo ela, porém, as garotas eram dançarinas e não prostitutas.
Para a procuradora da República Thaméa Danelon Valiengo, autora da denúncia, “a denunciada dedica-se à atividade criminosa de forma contumaz e habitual, intermediando viagens de mulheres que desejam se prostituir no exterior e, em alguns casos, promovia, com o emprego de fraude, a viagem de mulheres que desconheciam a natureza ilícita do trabalho”.
Apesar da idade avançada da idosa, o MPF defende que ela seja punida porque, na época do crime, ela “possuía consciência de sua ilicitude e dela se exigia conduta diversa”. (Do Terra)

Maioria dos americanos desaprova gestão de Trump na economia, diz pesquisa

  Pesquisa da CBS News mostra queda de quatro pontos nos índices de apoio às políticas econômicas do ex-presidente Presidente dos EUA, Donal...