Milhares de pessoas foram às ruas no país asiático repudiar os ataques estrangeiros que agravando a guerra no Oriente Médio, onde já ocorre o genocídio de palestinos em Gaza
Internautas publicaram nesta sexta-feira (12) mensagens de solidariedade ao Iêmen, que sofreu ataques de militares dos Estados Unidos e do Reino Unido. Perfis nas redes sociais repercutiram os protestos que aconteceram no país asiático contra os bombardeios.
De acordo com um dos internautas, "o Iêmen é um dos poucos países que se esforçou para impedir o genocídio de Israel contra o povo da Palestina". "A recompensa por isso foi o bombardeio dos Estados Unidos e do Reino Unido. O povo do Iêmen merece o nosso apoio total e incondicional neste momento", afirmou.
A deputada federal Jandira Feghali (PC do B-RJ) comentou sobre o assunto. "Mais de um milhão e meio de Houthis saíram às ruas de Sanaa, capital do Iêmen, após o bombardeio dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha ao país. É absurda a tentativa de Israel e seus patrocinadores de atacar a soberania de países do Oriente Médio, na intenção de desestabilizar social e economicamente a região, estimulando uma guerra de grandes proporções. Os ataques reiterados a países como Palestina, Irã, Líbano, Síria, e agora Iêmen, vem causando um derramamento de sangue ao longo da história", afirmou.
"A solidariedade à Palestina vem de longa data, assim como o repúdio aos bombardeios que vem dizimando um povo, matando mais de 23 mil pessoas e deixando quase 60 mil feridos. Não ficarão impunes! Esperamos que os países cúmplices do genocídio palestino, hoje alvo de julgamento no Tribunal de Haia, sejam responsabilizados. Nossa solidariedade aos países do Oriente Médio que resistem à ganância imperialista e violação de sua soberania, que ceifam mais vidas. Precisamos de acordos de paz e não de ampliação da guerra", acrescentou.
O Iêmen lançou uma barragem de mísseis para rebater os ataques. Na tentativa de justificar a ação contra o país asiático, o presidente norte-americano, Joe Biden, disse que o lançamento de mísseis ao país do continente asiático foi consequência das "ameaças à liberdade de navegação".
Seguidores do islamismo no Iêmen, os Houthis prometeram em novembro do ano passado que iriam continuar impedindo a passagem no Mar Vermelho e no Mar Arábico de navios ligados a empresas israelenses ou com destino a Israel até que o massacre do povo palestino cometido pelo regime israelense termine.