Enquanto isso, crianças palestinas continuam assassinadas impunemente pelo governo israelense
Grupos de extrema direita, incluindo parlamentares brasileiros, divulgaram, no dia de ontem, uma notícia falsa, dando conta de que 40 bebês israelenses teriam tido suas cabeças cortadas pelo Hamas. Embora seja uma informação claramente falsa, ela se alastrou como pólvora pelas redes sociais, difundida por porta-vozes da direita israelense e por parlamentares como Nikolas Ferreira (PL-MG). Um esclarecimento foi postado pelo perfil Pesquisas e Análises Eleições no X:
Vocês já se depararam com a fake news de que 40 bebês israelenses foram decapitados? Pois bem: as agências de notícias foram apurar a afirmação e descobriram que se trata (felizmente) de uma MENTIRA. Todavia, o covarde Deputado Federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e toda a rede de extrema-direita, de forma coordenada, estão espalhando essa mentira. Tal atitude tem um propósito: a extrema-direita sabe que o povo brasileiro culturalmente gosta de enxergar a vida como se fosse uma novela, em que existe um lado do bem e o do mal. A tática deles é trazer conteúdos chocantes, mesmo que mentirosos, para convencer as pessoas de que o lado da Palestina é o mal e que o dos israelenses são o bem. Por que isso? Historicamente, a esquerda realmente defende o direito à existência de um Estado palestino soberano. Assim, existem muitos registros de apoio de nomes progressistas ao povo palestino. Após convencerem a população, com grande ajuda da mídia liberal, de que os palestinos são demoníacos, agora estão tentando ligar indiretamente o PT à morte de civis israelenses. Obviamente que ninguém aqui defende a morte de civis de nenhum dos lados. Eles, contudo, de forma sorrateira, estão tentando convencer a população do contrário. O que podemos fazer contra isso? Compartilhem a verdade! Não esperem passar apenas na Rede Globo. Também compartilhe o que tiver de material mostrando as atrocidades de Israel contra os palestinos antes e depois da guerra, e não apenas do grupo terrorista Hamas! -(247).
Confira também o post da jornalista Nathalia Urban, da TV 247: