segunda-feira, 26 de abril de 2021

Paulo Guedes terá grandes derrotas na semana e perderá controle sobre cargos estratégicos do Ministério

 

(Foto: ABr)

Paulo Guedes deve perder o controle sobre postos estratégicos no seu Ministério ao longo da semana, tornando-se, cada dia mais, uma figura enfraquecida e sem capacidade de gestão. Ele irá perder toda a área do antigo Ministério do Planejamento - inclusive a Secretaria de Orçamento Federal, informa o jornalista Luis Costa Pinto em seu programa “Sua Excelência, o Fato” (assista ao programa abaixo). E perderá ainda mais.

Waldery Rodrigues, segundo na hierarquia da pasta, deixa a Secretaria da Fazenda Nacional por determinação direta de Jair Bolsonaro e vira apenas assessor especial do ministro. Bruno Funchal deixa o Tesouro Nacional e assume a Secretaria da Fazenda, abrindo a possibilidade para uma indicação política de algum nome designado pelo senador Davi Alcolumbre para a Secretaria do Tesouro. Marta Seiller deve deixar a secretaria-geral do Plano Plurianual de Investimentos e o será ocupado por indicação do Centrão.

Ainda sob resistência de Guedes, Jair Bolsonaro está insistindo em em recriar o Ministério do Planejamento e lá alojar Rogério Marinho, arquirrival do ministro da Economia. Para o Ministério do Desenvolvimento Regional, no lugar de Marinho, deve ser nomeado o senador Eduardo Gomes (MDB-TO) a fim de conceder uma vaga pesada para o Senado no Ministério, furar o Orçamento e dividir votos - sobretudo do MDB - entre os senadores. 

Guedes já recebeu até mensagem de texto do colega Luiz Eduardo Ramos, o general de pijama que ocupa a Casa Civil, agradecendo-o pela cordialidade com a qual está cedendo os anéis para não perder os dedos. Em resposta a Ramos, Guedes tentava até este domingo (25) fazer de Marinho apenas presidente do Banco do Nordeste do Brasil - para conservar intacta a estrutura do seu outrora "superministério" e, ainda assim, abrir vaga para Gomes na Esplanada. (Brasil247).


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