sábado, 13 de fevereiro de 2021

Todos os brasileiros estarão vacinados ainda em 2021, garante Pazuello

 

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Brasil terá 50% da população vacinada contra o novo coronavírus até junho. Mais: o país encerrará 2021 conseguindo imunizar todo o público vacinável, ou seja, maiores de 18 anos que não estejam gestante ou tenham contra-indicações aos ingredientes vacinais. Essas previsões foram feitas pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, nesta quinta-feira (11/2), durante reunião no Senado Federal programada para o titular da pasta esclarecer as ações de enfrentamento à Covid-19.


"Nós vamos vacinar o país em 2021, 50% da população vacinável até junho; 50%, até dezembro. Esse é o nosso desafio e é o que nós estamos buscando e vamos fazer", afirmou Pazuello. No momento, no entanto, o ministério conseguiu distribuir menos de 12 milhões de doses, o suficiente para vacinar 6 milhões de pessoas, já que as duas candidatas disponíveis ao Programa Nacional de Imunização (PNI) necessitam de duas aplicações por pessoa.

Segundo Pazuello, o fornecimento em larga escala é esperado apenas para março, quando o país atingir uma escala de produção capaz de ofertar de 30 a 40 milhões de doses mensais, a depender da inclusão ou não da russa Sputnik V. Os acordos firmados, por enquanto, garantem, até o fim de 2021, 100 milhões de doses da chinesa CoronaVac, pelo Instituto Butantan, e 210,4 milhões da Covishield, conhecida como a vacina de Oxford/AstraZeneca, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

"Guerra técnica"
Para fevereiro, o ministro garante apenas mais 4,8 milhões de unidades, que devem ser repassadas imediatamente aos estados assim que forem disponibilizadas. Outras oito milhões de doses podem somar este montante, com remessas chegando em 15 e 28 de fevereiro. Em meio aos anúncios otimistas, Pazuello aproveitou para reivindicar, ainda que indiretamente, a não abertura de uma CPI para apurar a condução da pasta e do governo federal frente à pandemia.

"Nós temos uma guerra contra a Covid-19, a guerra é contra a covid. Ela é técnica, de saúde, não é política. Se abrirmos a segunda frente, política e técnica, vai apertar [...]. Lembro a todos os senhores que nós temos um inimigo comum que é o coronavírus e é contra esse inimigo que nós temos que nos unir", justificou o general.

O compromisso feito pelo ministro aos parlamentares representa "um alento importante por parte do governo federal", definiu o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM/MG). A reunião foi considerada "satisfatória e proveitosa" pelo parlamentar e coloca sob questionamento a necessidade de instauração de uma CPI. "Essa questão deve ser avaliada agora, à luz de todas as explicações dadas pelo ministro". A próxima reunião de líderes, que deve debater a pauta, está marcada para a próxima quinta-feira (18). (Por: Bruna Lima/Por: Maria Eduarda Cardim/ Por: Correio Braziliense).




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