Foto: Frank Aguiar
O cantor Frank Aguiar revelou, em entrevista a Revista Quem, sobre seu novo álbum Evolução, detalhes sobre a experiência que teve ao tomar o chá de ayahuasca, no Acre, há sete anos. Recentemente, o cantor que ficou nacionalmente conhecido por popularizar o forró nos anos 1990, anunciou a troca do nome artístico para Luz Aguiar. Segundo ele, a atitude foi uma consequência da evolução pessoal que teve após participar de um ritual espiritual com o chá, durante um passeio para conhecimento das tradições indígenas locais.
“Sete anos atrás, fiz um show em Cruzeiro do Sul, no Acre. Depois do show, o prefeito me convidou para conhecer as belezas do Amazonas e do Rio Croa. Alugamos uma canoa e me apresentaram o chá milagroso, que além da cura, expandia a consciência. Naquela época estava no fundo do poço e passando por um momento de conflitos com meu filho e com a carreira política. Naquele momento resolvi toda a minha vida. Foi como se eu tivesse feito dez anos de terapia com o melhor psicólogo. Lá ouvi uma voz me falando que eu seria uma ponte para que outras pessoas pudessem ter suas evoluções,” afirmou.
“Desde então faço reuniões espirituais semanais em minha casa. Em uma dessas, a voz do astral divino me disse: ‘Filho, você é luz e tem um nome tão bonito. Olha como é bom você verbalizar isso para o universo. Quando te chamarem de luz, você vai receber luz. Eu queria no dia seguinte pedir para todos me chamarem de Luz, que é meu nome de batismo, mas é um processo e leva um tempo”, conta ele, que é batizado como Francineto Luz de Aguiar.
Comprou 3 carros de luxo em um só dia
Aguiar disse ainda que, durante sua carreira de 30 anos, não teve arrependimentos, mas suas ambições agora mudaram. O cantor ficou tão rico, com sucessos como Morango do Nordeste, que chegou a comprar três carros de luxo em um único dia.
“Teve uma vez que comprei três carros novos em um único dia. Era meu aniversário e fui comprar uma Mercedes, que era algo que eu desejava muito na época. Saí de lá com o carro e botei na cabeça que também queria uma Cherokee vinho. Após muita procura pelas concessionárias, encontrei uma, mas ao lado dela tinha uma Dakota cabine dupla alongada, moda entre os artistas. Acabei comprando os dois outros carros à vista. No auge, comprei muitos bens de consumo, tive muitos carros, fazenda, mansões... Nunca perdi nada, mas são coisas que não faço mais hoje. Tenho dinheiro, mas também tenho a consciência de que não preciso de três carros porque um está bom. Procuro a leveza hoje em dia,” diz.(Por: Correio Braziliense)