Crescimento foi de 41% em relação ao mesmo período de 2019, somando 6.675.954 toneladas. (Foto: Rafael Medeiros/Divulgação)
O Porto de Suape registrou movimentação recorde no primeiro trimestre desse ano. Com crescimento de 41% em relação ao mesmo período de 2019, somando 6.675.954 toneladas, esse é o melhor resultado da história do complexo. Mesmo com os impactos da pandemia do coronavírus já em março, o desempenho do mês foi 13% superior em relação ao ano passado, fechando com 1.971.259 toneladas. Também houve incremento no número de embarcações, com a chegada de 354 navios entre janeiro e março, 11% a mais do que no passado, quando chegaram 318. Os efeitos negativos da disseminação da Covid-19 devem ser sentidos a partir de abril, porém ainda é cedo para fazer uma projeção de como será o resultado daqui em diante.
"Estávamos com perspectivas boas para 2020. No ano passado estruturamos os processos e esse ano era para colher os frutos. A expectativa era crescer acima de 10% neste ano, mas agora, se conseguir manter o volume do ano passado, já é um bom resultado. Ainda não temos como tratar prognósticos porque não sabemos o tamanho do impacto", afirma Leonardo Cerquinho, presidente do Porto de Suape. A questão que pode equilibrar os resultados é que o complexo vem trabalhando em outras operações que podem compensar algum resultado negativo. "Ganhamos mercado em óleo e combustível, estávamos conseguindo aumentar o número de contêineres e trazer operações de transbordo. Então não tem como mensurar ainda o balanço final com a perda do volume natural com a pandemia versus as novas operações que estavam se estruturando", acrescenta.
A carga mais movimentada no Porto de Suape no primeiro trimestre foi justamente a de granéis líquidos, que correspondeu a 75% do total e engloba combustíveis, GLP, óleo bruto de petróleo, querosene de aviação, entre outros produtos. O total foi de 5.015.768 toneladas representando 54% de aumento em relação a 2019. Apenas em março, a alta foi de 15%, somando 1.389.758.
As cargas mais sensíveis à dinâmica econômica são as conteinerizadas e elas apresentaram incremento de 14%, com 1.420.104 toneladas. O aumento correspondeu a 10% em TEUs (unidade equivalente a 20 pés), com 121.480 TEUs movimentados. Já a carga geral solta, que abrange veículos, açúcar em sacos, chapas e bobinas de aço, peças da indústria eólica, obras de ferro fundido, entre outros, teve crescimento de 17,8% no trimestre, acumulando 113.771 toneladas.
Houve uma recuperação no embarque de veículos, com 9.220 unidades no primeiro trimestre de 2020 e 8.667 em 2019. Março registrou o maior aumento, com 4.089 veículos, 42% ou 1.212 unidades a mais que o mesmo mês do ano passado. Porém deve apresentar uma tendência de queda por conta da paralisação da produção e vendas de veículos na fábrica da Jeep de Goiana e na indústria automotiva do mundo. "Do ponto de vista de tonelagem, veículo significa muito pouco, mas isso não quer dizer que não é um problema. Suape é uma ferramenta de desenvolvimento econômico e veículo representa muito em termos de atividade econômica para o estado", diz o presidente.
Por tipo de navegação, a cabotagem teve um aumento de 36% no trimestre e 19% apenas em março, somando 4.274.701 toneladas e 1.326.847, respectivamente. A maior alta foi na exportação, com 158% de aumento no trimestre e 949.611 toneladas movimentadas. A importação teve um crescimento de 17%, somando 1.452.789 toneladas. "As exportações estavam relativamente normais até março, mas vão sentir os efeitos do coronavírus a partir de abril. Os números preliminares já mostram isso", conclui Cerquinho. (DP)
"Estávamos com perspectivas boas para 2020. No ano passado estruturamos os processos e esse ano era para colher os frutos. A expectativa era crescer acima de 10% neste ano, mas agora, se conseguir manter o volume do ano passado, já é um bom resultado. Ainda não temos como tratar prognósticos porque não sabemos o tamanho do impacto", afirma Leonardo Cerquinho, presidente do Porto de Suape. A questão que pode equilibrar os resultados é que o complexo vem trabalhando em outras operações que podem compensar algum resultado negativo. "Ganhamos mercado em óleo e combustível, estávamos conseguindo aumentar o número de contêineres e trazer operações de transbordo. Então não tem como mensurar ainda o balanço final com a perda do volume natural com a pandemia versus as novas operações que estavam se estruturando", acrescenta.
A carga mais movimentada no Porto de Suape no primeiro trimestre foi justamente a de granéis líquidos, que correspondeu a 75% do total e engloba combustíveis, GLP, óleo bruto de petróleo, querosene de aviação, entre outros produtos. O total foi de 5.015.768 toneladas representando 54% de aumento em relação a 2019. Apenas em março, a alta foi de 15%, somando 1.389.758.
As cargas mais sensíveis à dinâmica econômica são as conteinerizadas e elas apresentaram incremento de 14%, com 1.420.104 toneladas. O aumento correspondeu a 10% em TEUs (unidade equivalente a 20 pés), com 121.480 TEUs movimentados. Já a carga geral solta, que abrange veículos, açúcar em sacos, chapas e bobinas de aço, peças da indústria eólica, obras de ferro fundido, entre outros, teve crescimento de 17,8% no trimestre, acumulando 113.771 toneladas.
Houve uma recuperação no embarque de veículos, com 9.220 unidades no primeiro trimestre de 2020 e 8.667 em 2019. Março registrou o maior aumento, com 4.089 veículos, 42% ou 1.212 unidades a mais que o mesmo mês do ano passado. Porém deve apresentar uma tendência de queda por conta da paralisação da produção e vendas de veículos na fábrica da Jeep de Goiana e na indústria automotiva do mundo. "Do ponto de vista de tonelagem, veículo significa muito pouco, mas isso não quer dizer que não é um problema. Suape é uma ferramenta de desenvolvimento econômico e veículo representa muito em termos de atividade econômica para o estado", diz o presidente.
Por tipo de navegação, a cabotagem teve um aumento de 36% no trimestre e 19% apenas em março, somando 4.274.701 toneladas e 1.326.847, respectivamente. A maior alta foi na exportação, com 158% de aumento no trimestre e 949.611 toneladas movimentadas. A importação teve um crescimento de 17%, somando 1.452.789 toneladas. "As exportações estavam relativamente normais até março, mas vão sentir os efeitos do coronavírus a partir de abril. Os números preliminares já mostram isso", conclui Cerquinho. (DP)
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