A expectativa é de que ao final desta primeira etapa, aproximadamente 120 milhões de consumidores passem a fazer parte do Cadastro Positivo
Por: Rodrigo Barros/folhape
Cartões de créditoFoto: Arquivo / Agência Brasil
A consulta do Cadastro Positivo, que reúne informações sobre os pagamentos de pessoas físicas e jurídicas, está disponível a partir deste sábado (11). Com o histórico, cada consumidor terá uma nota (de 0 a 1000) que é calculada a partir de informações pelos birôs de crédito - Serasa, Boa Vista, Quod e SPC. A expectativa é de que ao final desta primeira etapa, aproximadamente 120 milhões de consumidores passem a fazer parte do Cadastro Positivo. Todos os brasileiros serão incluídos no Cadastro de forma compulsória.
O objetivo do Cadastro, é que com as informações reunidas de dados financeiros dos clientes, será mais fácil para as empresas e bancos concederem crédito. A partir disso, a expectativa é que haja menos burocracia no acesso ao crédito e ainda com juros menores. Um outro benefício é que com o Cadastro deve haver uma redução nos níveis de inadimplência, que em dezembro de 2019 o percentual de famílias com dívidas alcançou 65,6%, chegando ao maior patamar da série histórica da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).
“Com o cadastro, o consumidor passa a ser avaliado por contas pagas em dia, o que proporciona uma visão mais ampla das empresas, que fazem concessão de crédito”, ressalta o gerente de Cadastro Positivo do SPC, Vilásio Pereira. Ele ainda revela que baseado em experiência de outros países, uma simulação foi feita para o Brasil. “Nos próximos 10 anos deve haver uma redução de 45% no nível de inadimplência e uma queda de cerca de 75% nas taxas de juros”, acrescenta. As empresas, da mesma forma que as pessoas físicas, também ficarão sujeitas ao Cadastro Positivo.
A consulta do Cadastro Positivo, que reúne informações sobre os pagamentos de pessoas físicas e jurídicas, está disponível a partir deste sábado (11). Com o histórico, cada consumidor terá uma nota (de 0 a 1000) que é calculada a partir de informações pelos birôs de crédito - Serasa, Boa Vista, Quod e SPC. A expectativa é de que ao final desta primeira etapa, aproximadamente 120 milhões de consumidores passem a fazer parte do Cadastro Positivo. Todos os brasileiros serão incluídos no Cadastro de forma compulsória.
O objetivo do Cadastro, é que com as informações reunidas de dados financeiros dos clientes, será mais fácil para as empresas e bancos concederem crédito. A partir disso, a expectativa é que haja menos burocracia no acesso ao crédito e ainda com juros menores. Um outro benefício é que com o Cadastro deve haver uma redução nos níveis de inadimplência, que em dezembro de 2019 o percentual de famílias com dívidas alcançou 65,6%, chegando ao maior patamar da série histórica da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).
“Com o cadastro, o consumidor passa a ser avaliado por contas pagas em dia, o que proporciona uma visão mais ampla das empresas, que fazem concessão de crédito”, ressalta o gerente de Cadastro Positivo do SPC, Vilásio Pereira. Ele ainda revela que baseado em experiência de outros países, uma simulação foi feita para o Brasil. “Nos próximos 10 anos deve haver uma redução de 45% no nível de inadimplência e uma queda de cerca de 75% nas taxas de juros”, acrescenta. As empresas, da mesma forma que as pessoas físicas, também ficarão sujeitas ao Cadastro Positivo.
Por outro lado, a especialista em dados digitais do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Bárbara Simões, enxerga com preocupação a inclusão de dados dos consumidores. “A fato de incluir automaticamente é perigoso. Não está muito claro como que isso impacta a redução de juros aos consumidores”, detalha. No entanto, de acordo com ela, quem desejar, pode solicitar para ser retirado do Cadastro. “Basta o consumidor ir em qualquer birô de crédito e comunicar o cancelamento. Com isso, esse birô precisa informar a saída para os demais”, explica a especialista que afirma ainda a indefinição dos birôs a respeito da documentação necessária para o cancelamento. Bárbara ainda detalha que caso o consumidor não tenha interesse em adquirir crédito não faz sentido permanecer no Cadastro. “Com isso você fica mais exposto por conta do compartilhamento de dados”, complementa.
Blog do BILL NOTICIAS
Blog do BILL NOTICIAS