O Programa Antártico Brasileiro teve início em 1982 e essa é a primeira vez que universidades do nordeste coordenam uma expedição
Por: Portal FolhaPE

38ª Operação Antártica (OPERANTAR XXXVIII)Foto: Divulgação
Dez pesquisadores das universidades Federal de Pernambuco e da Bahia desenvolveram um projeto que pretende analisar como a estruturação do ecossistema planctônico na região da Confluência Brasil-Malvinas (CBM) pode influenciar no aquecimento global. Os integrantes do projeto Proantar Nordeste foram selecionados para fazer parte da 38ª Operação Antártica, que teve início na manhã desta terça-feira.
O projeto, aprovado pelo Programa Antártico Brasileiro e denominado “Mephysto”, vai investigar a biocomplexidade de uma região que é a confluência de duas correntes marítimas, a corrente do Brasil e a da Malvinas. O encontro dessas correntes geram grandes redemoinhos que têm características diferentes de toda a água ao redor e possuem uma maior diversidade biológica. As propriedades desses redemoinhos modificam a transferência de CO2 e calor entre o oceano e a atmosfera.
O projeto, aprovado pelo Programa Antártico Brasileiro e denominado “Mephysto”, vai investigar a biocomplexidade de uma região que é a confluência de duas correntes marítimas, a corrente do Brasil e a da Malvinas. O encontro dessas correntes geram grandes redemoinhos que têm características diferentes de toda a água ao redor e possuem uma maior diversidade biológica. As propriedades desses redemoinhos modificam a transferência de CO2 e calor entre o oceano e a atmosfera.
O Programa Antártico Brasileiro, que incentiva e coordena pesquisas operacionais no oceano Antártico, teve início em 1982 e essa é a primeira vez que universidades do Nordeste têm projeto aprovado pelo edital e coordenam uma expedição.
Cerca de 15 pesquisadores do Departamento de Oceanografia da UFPE participaram da elaboração do projeto, numa parceria entre os pesquisadores da UFBA. O projeto é coordenado pelo professor doutor Moacyr Cunha de Araújo Filho (Docean/UFPE) e vice-coordenado por Jailson Bittencourt de Andrade (Senai Cimatec/UFBA).
A expedição teve início às 10h, quando dez pesquisadores embarcaram do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. A primeira fase vai ser em Punta Arenas, no Chile, e dura um mês. Em seguida, os pesquisadores navegam em direção à Antártica, para mais um mês de pesquisa. A expedição está prevista para terminar no dia 24 de novembro, dependendo das condições de mar e meteorológicas. Depois os pesquisadores voltam para o Rio de Janeiro em avião da Força Aérea Brasileira.
O projeto prevê que os resultados da pesquisa, que tem como propósito principal investigar o papel dos processos físico-químicos e biológicos na estruturação do ecossistema planctônico na região da Confluência Brasil-Malvinas (CBM) e seu impacto no clima, sejam apresentados através de exposição fotográfica.
Cerca de 15 pesquisadores do Departamento de Oceanografia da UFPE participaram da elaboração do projeto, numa parceria entre os pesquisadores da UFBA. O projeto é coordenado pelo professor doutor Moacyr Cunha de Araújo Filho (Docean/UFPE) e vice-coordenado por Jailson Bittencourt de Andrade (Senai Cimatec/UFBA).
A expedição teve início às 10h, quando dez pesquisadores embarcaram do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. A primeira fase vai ser em Punta Arenas, no Chile, e dura um mês. Em seguida, os pesquisadores navegam em direção à Antártica, para mais um mês de pesquisa. A expedição está prevista para terminar no dia 24 de novembro, dependendo das condições de mar e meteorológicas. Depois os pesquisadores voltam para o Rio de Janeiro em avião da Força Aérea Brasileira.
O projeto prevê que os resultados da pesquisa, que tem como propósito principal investigar o papel dos processos físico-químicos e biológicos na estruturação do ecossistema planctônico na região da Confluência Brasil-Malvinas (CBM) e seu impacto no clima, sejam apresentados através de exposição fotográfica.
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