A portaria foi publicada no "Diário Oficial da União" e assinada pelo ministro da Justiça, Sergio Moro
Por: Gustavo Uribe/ Folhapress

Presidente da República, Jair BolsonaroFoto: EVARISTO SA / AFP
Com receio dos protestos marcados
para a próxima semana, o governo de Jair Bolsonaro (PSL)
autorizou nesta quarta-feira (17) que a Força Nacional seja acionada para
realizar a segurança da Esplanada dos Ministérios e da Praça dos Três Poderes
nos próximos 33 dias.
A portaria foi publicada no "Diário Oficial da União" e assinada pelo ministro da Justiça, Sergio Moro. A medida foi solicitada pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional), com base em protocolo de segurança que permite o emprego das forças policiais para proteger o patrimônio público.
Segundo o Palácio do Planalto, a iniciativa é "preventiva" e tem como objetivo desencorajar eventuais episódios de violência. A partir desta quarta-feira (17), o efetivo de segurança pode ser escalado a qualquer momento caso seja identificado risco de depredação.
A portaria foi publicada no "Diário Oficial da União" e assinada pelo ministro da Justiça, Sergio Moro. A medida foi solicitada pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional), com base em protocolo de segurança que permite o emprego das forças policiais para proteger o patrimônio público.
Segundo o Palácio do Planalto, a iniciativa é "preventiva" e tem como objetivo desencorajar eventuais episódios de violência. A partir desta quarta-feira (17), o efetivo de segurança pode ser escalado a qualquer momento caso seja identificado risco de depredação.
Na próxima semana, em comemoração
ao Dia do Índio - celebrado nesta sexta-feira, 19 de abril, deve haver uma
marcha na capital federal como parte do ATL (Acampamento Terra Livre). Na
semana passada, o presidente definiu o evento como um "encontrão de índio"
e disse que quem pagará os custos será o contribuinte.
"[O objetivo é] Desencorajar
que manifestações descambem para a violência e provoquem danos em pessoas ou no
patrimônio público, como já aconteceu em outras oportunidades", explicou à
Folha o ministro-chefe do GSI, Augusto Heleno.
O ministro se refere à manifestação contra a
reforma previdenciária promovida na Esplanada dos Ministérios em 2017. No
protesto, que também pedia a renúncia do então presidente Michel
Temer (MDB), os manifestantes depredaram prédios e
queimaram carros.
<p>Na
época, em uma medida polêmica, Temer autorizou o uso de tropas das Forças
Armadas, o que foi criticado pelo Poder Legislativo. O presidente da Câmara, Rodrigo
Maia (DEM-RJ), disse que houve excesso na iniciativa e que
havia sugerido ao emedebista o emprego da Força Nacional.<p/>
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