
A Faculdade de Direito da USP reprovou publicamente as declarações de um de seus professores, Eduardo Lobo Gualazzi. Ele havia distribuído um texto aos alunos elogiando a ditadura militar e afirmando que pobres são "minoria do submundo" e LGBTS, "aberração", além de "tarados e taradas". Celso Fernandes Campilongo, diretor em exercício da faculdade, afirmou que a USP "zela pela liberdade de cátedra e expressão" mas repudia "manifestações de discriminação, preconceito, incitação ao ódio e afronta aos Direitos Humanos".
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca mais um trecho do comunicado de Campilongo à comunidade: "é dever dos docentes, em consonância com a ordem constitucional, enfrentar estereótipos de gênero, raça, cor, etnia, religião, origem, idade, situação econômica e cultural, orientação sexual e identidade de gênero (LGBT), dentre outras, jamais incentivá-los".
Segundo Campilongo, "a liberdade de cátedra e expressão não pode se traduzir em abuso e desrespeito à diversidade". Para ele, "o respeito a todos, maiorias ou minorias, é valor inegociável. Vozes que, eventualmente, fujam dessas diretrizes não representam o pensamento prevalecente na Faculdade de Direito e merecem veemente desaprovação".
Blog do BILL NOTICIAS