Dando início à Operação Inverno 2019, prefeituras pedem à população que colabore com o descarte correto do lixo
Por: Portal FolhaPE, com informações de Gabriela Castello Buarque
Limpeza no Canal do Arruda, no RecifeFoto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco
A limpeza anual dos canais que cortam as cidade do Recife e de Olinda teve início nesta quarta-feira (16). No Recife, a Operação Inverno começou com a limpeza simultânea de 12 dos 99 canais da Cidade. A ação, que tem como objetivo remover os resíduos parar facilitar o escoamento das águas e prevenir alagamentos no período de chuvas, conta com um investimento de cerca de R$ 7 milhões e vai durar cerca de seis meses.
A Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) alertou, porém, que a população precisa colaborar para que o trabalho de limpeza continue. De acordo com a Emlurb, existem canais, como o do Arruda, que integra a bacia do Vasco da Gama e corta diversos bairros da Zona Norte, que necessitam de mais de uma limpeza por ano, pela quantidade de lixo que acumulam.
Com extensão de 3.844 metros, uma ação no canal do Arruda chega a remover cerca de 4.500 toneladas de entulho, a um custo de aproximadamente R$ 300 mil por limpeza. “O canal do Arruda recebe a contribuição de 14 outros canais da Região Metropolitana do Recife, e por isso, acaba acumulando uma maior quantidade de resíduos”, explica a diretora de manutenção urbana da Emlurb, Marília Dantas.
A Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) alertou, porém, que a população precisa colaborar para que o trabalho de limpeza continue. De acordo com a Emlurb, existem canais, como o do Arruda, que integra a bacia do Vasco da Gama e corta diversos bairros da Zona Norte, que necessitam de mais de uma limpeza por ano, pela quantidade de lixo que acumulam.
Com extensão de 3.844 metros, uma ação no canal do Arruda chega a remover cerca de 4.500 toneladas de entulho, a um custo de aproximadamente R$ 300 mil por limpeza. “O canal do Arruda recebe a contribuição de 14 outros canais da Região Metropolitana do Recife, e por isso, acaba acumulando uma maior quantidade de resíduos”, explica a diretora de manutenção urbana da Emlurb, Marília Dantas.
Participação dos moradores
A diretora reforça a importância da contribuição dos moradores do entorno das regiões dos canais para a manutenção do trabalho. “As limpezas são feitas somente uma vez por causa do alto custo para sua realização, por isso contamos com a ajuda dos moradores da região para que façam essa 'manutenção', descartando corretamente os resíduos.”
Ainda segundo Marília, além de evitar os transbordamentos e alagamentos, a limpeza ainda impede a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A população da comunidade Padre Vilerman, na avenida Norte, afirma que faz o seu trabalho em colaboração com a prefeitura. Eles dizem que todo o lixo que se encontra na frente à comunidade vem das áreas mais altas da Cidade, cortadas pelo canal.
“O problema é o pessoal que mora no morro. Acredito que não fizeram um trabalho por lá como fizeram aqui, com a gente. Eles não esperam os dias de coleta, jogam o lixo no canal e tudo vem pra cá”, conta o motorista Ricardo Vilaça, de 52. O caminhão de coleta, dizem os moradores, passa todos os dias na comunidade.
Marluce Gomes, 69, trabalha com reciclagem e afirma que “se todo mundo se unisse nessa causa ia melhorar muito". "Nós aqui fazemos nossa parte, colocando nos contêineres da Prefeitura, mas o pessoal lá em cima (no morro), não”. Para a realização dos serviços, a Emlurb utiliza equipamentos como retroescavadeiras e escavadeiras, além de caminhões caçamba para o transporte do material retirado.
Olinda
Equipes da Prefeitura de Olinda começaram nesta quarta-feira (16) a limpeza dos 20 principais canais da cidade. O mutirão, que conta com os serviços de 50 profissionais, promove também a desobstrução de canaletas e galerias distribuídas nos principais corredores da cidade.
O ponto de partida da operação foi o Canal da Malária, localizado no bairro de Jardim Brasil. Nesta primeira etapa, também serão executadas ações nos canais Bultrins/Fragoso; Piaba de Ouro, em Cidade Tabajara; Colibri, em Rio Doce; canal por trás da Escola Izaulina de Castro, em Ouro Preto; e nas canaletas da avenida Brasília e da rua Carmela Dutra, em Peixinhos.
A frente inicial da drenagem, por sua vez, irá contemplar as avenidas Getúlio Vargas, no Bairro Novo; e Agamenon Magalhães, em Jardim Brasil; além da rua da Areia, nos Bultrins. A Defesa Civil de Olinda também participa da operação e intensifica o monitoramento das encostas e pontos de risco da cidade.
Mais de 200 mil metros de lonas plásticas devem ser instalados pelo órgão, que também prevê a retirada de árvores e ações educativas nas comunidades. A Secretaria de Infraestrutura da cidade reforça o pedido de conscientização da população.
Limpeza no Canal da Malária, em Olinda - Foto: Divulgação/Prefeitura de Olinda
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