247 - A força-tarefa da Operação Lava Jato, juntamente com a Petrobrás, ingressou com uma ação civil pública pedindo a responsabilização do por improbidade administrativa contra o PSB e o MDB. A ação também envolve os senadores Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e Valdir Raupp (MDB-RO), o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) e os espólios do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), já falecido, e do ex-senador Sérgio Guerra (PSDB-PE). A força-tarefa pede o pagamento de R$ 3 bilhões, além da suspensão dos direitos políticos por um período de dez anos, a suspensão dos cargos dos envolvidos, além da perda dos direitos de contagem e fruição da aposentadoria especial a que têm direito.
Além dos políticos, a ação civil pública também pede a responsabilização de executivos da empreiteira Queiroz Galvão, da Vital Engenharia Ambiental, e do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa. Na ação, o Ministério Público Federal (MPF) destaca a existência de dois esquemas vinculados à Diretoria de Abastecimento da estatal por meio de contratos fraudulentos e pelo pagamento de propinas para encerrar a CPI da Petrobrás, em 2009.
Em nota, o MDB destacou que os recursos recebidos foram por meio de doações legais e que as contas foram aprovadas. Para a legenda, "é preocupante essa investida do Ministério Público contra um partido com mais de 50 anos de história e pilar da democracia brasileira. Responsabilizar instituições com base em depoimentos enviesados é um risco enorme para nossa estabilidade, ainda mais com uma peça que mais parece um panfleto político eleitoral".
O senador Valdir Raupp também informou, por nota, que a doação de R$ 500 mil questionada pelo MF foi uma doação legal feita ao MDB de Rondônia e não à sua campanha eleitoral, no ano de 2010.
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