Ao menos 150.000 manifestantes participaram do protesto, anunciou o coletivo #unteilbar ("indivisível"), que anunciou esperar o comparecimento de 40.000 participantes
Por: Redação, com AFP
Placas de #elenão, contra Bolsonaro, são vistas em protesto na AlemanhaFoto: Reprodução/Twitter
Milhares de pessoas se manifestaram neste sábado (13) no centro de Berlim contra o ódio e o racismo, depois das recentes demonstrações de xenofobia no leste da Alemanha que abalaram o país. Ao menos 150.000 manifestantes participaram do protesto, anunciou o coletivo #unteilbar("indivisível"), que anunciou esperar o comparecimento de 40.000 participantes. "Já é um sucesso", celebrou sua porta-voz, Theresa Hartmann. A polícia de Berlim, por sua vez, não deu as suas cifras oficiais.
O candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) foi alvo de protestos durante o ato. Vários brasileiros seguravam cartazes do movimento #EleNão.
"Digo forte, digo claramente, todos somos indivisíveis!", diziam os participantes que marcharam sob o sol e temperaturas de verão no centro da capital, antes de chegarem à famosa Porta de Brandeburgo. "Não há lugar para os nazistas", "O resgate no mar não é um crime", "Mais amor, menos ódio", podia-se ler nos cartazes. O coletivo #unteilbar, formado por várias ONGs, artistas e particulares, já reuniu, uma semana antes, milhares de pessoas nas ruas de Hamburgo e Munique. Também estiveram presentes sindicatos e organizações religiosas, de caridade, ou representantes políticos de esquerda. Sob o lema "Por uma sociedade livre e aberta; contra a exclusão, solidariedade!", os manifestantes protestaram particularmente contra o racismo dirigido pela extrema direita, que chegou há um ano à Câmara dos Deputados.
O candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) foi alvo de protestos durante o ato. Vários brasileiros seguravam cartazes do movimento #EleNão.
"Digo forte, digo claramente, todos somos indivisíveis!", diziam os participantes que marcharam sob o sol e temperaturas de verão no centro da capital, antes de chegarem à famosa Porta de Brandeburgo. "Não há lugar para os nazistas", "O resgate no mar não é um crime", "Mais amor, menos ódio", podia-se ler nos cartazes. O coletivo #unteilbar, formado por várias ONGs, artistas e particulares, já reuniu, uma semana antes, milhares de pessoas nas ruas de Hamburgo e Munique. Também estiveram presentes sindicatos e organizações religiosas, de caridade, ou representantes políticos de esquerda. Sob o lema "Por uma sociedade livre e aberta; contra a exclusão, solidariedade!", os manifestantes protestaram particularmente contra o racismo dirigido pela extrema direita, que chegou há um ano à Câmara dos Deputados.
O partido anti-imigração Alternativa para Alemanha (AfD) construiu seu sucesso alimentando o medo dos alemães após a chegada de um milhão de refugiados entre 2015 e 2016 ao país. No fim de agosto, uma manifestação de simpatizantes da extrema direita acabou se convertendo em uma "caça" aos estrangeiros nas ruas da cidade de Chemnitz (leste).
Placas de #elenão, contra Bolsonaro, são vistas em protesto na AlemanhaFoto: Reprodução/Twitter
Placas de #elenão, contra Bolsonaro, são vistas em protesto na AlemanhaFoto: Reprodução/Twitter
Placas de #elenão, contra Bolsonaro, são vistas em protesto na AlemanhaFoto: Reprodução/Twitter
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