Um dado perturbador é revelado pela pesquisa presidencial da CNT de hoje.
Na pesquisa que inclui Lula, ele fica disparado em primeiro, com 32% e o segundo, Bolsonaro, tem metade; seguem-se Marina e Ciro, em terceiro e quarto. Nulos e brancos 18% e indecisos 8,7%.
Sem Lula na lista, Bolsonaro salta para primeiro, mas cresce apenas 2%, seguido por Marina e Ciro. Mas aí vem o número surpreendente: 29,8% votam nulo ou branco e 16% ficam indecisos.
Em ambos cenários, Haddad, Boulos e Manuela estão nas últimas colocações.
Isso mostra que, com Lula candidato, nulos e indecisos somam 25% e, sem ele, esse número quase dobra, vai a quase metade dos eleitores (45% ou 64,8 milhões de pessoas).
O próximo presidente poderá, desse modo, ser eleito por apenas metade do eleitorado, enquanto a outra irá silenciar. Será o presidente de metade do país e não de todo o Brasil.
A pesquisa vai fortalecer, dentro do PT, a posição dos que defendem a manutenção da candidatura Lula, haja o que houver. É fácil entender o porquê. Está claro que nenhum candidato do campo da esquerda tem fôlego para chegar sequer nas proximidades da sua pontuação, estando ele na corrida ou não.
Sendo esse o cenário, tudo indica que Lula, ao insistir na candidatura, aposta na possibilidade de estar em primeiro às vésperas da eleição, mesmo preso e, desse modo, desqualificar o resultado, seja qual for. Porque será a escolha de apenas metade do país sem seu nome na urna.(247).
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