Por Jorge Furtado, em seu Facebook - Temos um novo ser político na praça, o golpista arrependido. São pessoas que apoiaram abertamente ou não se pronunciaram contra o golpe parlamentar da quadrilha Temer/Cunha/Aécio - bandidos investigados por vários crimes que, como ficou claro até para a samambaia da sala, armaram um impeachment fajuto para derrubar a presidente eleita, barrar as investigações da polícia e escapar da cadeia - e agora parecem surpresos em descobrir que os golpistas são uma quadrilha de criminosos profissionais. Cunha, Geddel e Henrique Eduardo Alves já estão presos, Temer, Padilha, Jucá, Moreira Franco, Aécio e Serra seguem soltos, acoitados no governo ou protegidos pelo Foro Especial.
Os colunistas de direita que apoiaram o golpe, que com seu racismo social e sua pregação diária contra a política inflaram os votos de tipos como Jair Bolsonaro e João Dória, juram que acabam de descobrir a existência do MBL, o movimento neonazista financiado pelos irmãos Koch que levou milhares de paneleiros, descerebrados e inocentes mal informados para as ruas durante o golpe, uma multidão de emburrecidos pela mídia (e seus colunistas de estimação) a ponto de achar que para acabar com a corrupção no Brasil bastava tirar Dilma Roussef do cargo, uma pessoa honesta e que foi eleita com 54 milhões de votos, e botar em seu lugar Michel Temer, Eduardo Cunha, Eliseu Padilha, Romero Jucá, Geddel e Moreira Franco, uma quadrilha de punguistas, estelionatários e grileiros. Quem acredita nisso acredita em qualquer coisa.
A marca indelével de golpista começa a incomodar e agora eles se apresentam como seres equilibrados, chocados com a existência dos grupos fascistas que eles pariram e alimentaram. Como dizia o mentiroso e corrupto Michel Temer em sua carta chorosa para Dilma, "Verba volant, scripta manent". Ou, como se diz no jogo do bicho, talvez a única instituição confiável no Brasil hoje, "vale o que está escrito".(247).
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