Cada formando pagava uma mensalidade de R$ 152
e tudo era recolhido pelo acusado
Foto ilustrativa/fonte:internet/soblec
O sonho de comemorar o diploma da faculdade em uma grande festa com familiares e amigos acabou para 29 estudantes pernambucanos nesse sábado (11). É que a turma de Comunicação Social de uma faculdade particular do Recife descobriu que foi fraudada pelo colega que estava cuidando da parte financeira da formatura. O homem, de 33 anos, teria roubado R$ 50 mil do dinheiro pago nos últimos meses para a realização da festa.
Os estudantes contaram que o planejamento para a formatura começou há cerca de um ano e meio. Desde então, cada formando pagava uma mensalidade de R$ 152. E tudo era recolhido pelo acusado, que foi designado como o membro da comissão responsável por realizar os contratos e administrar os valores referentes à festa. Mesmo assim, perto da data escolhida inicialmente para a festa, em abril, ele alegou que estava faltando dinheiro para a cerimônia. Por isso, a turma concordou em adiar o evento para o próximo 1º de julho e pagar mais quatro parcelas de R$ 80.
Na reunião em que deveria ser apresentada a prestação de contas desse processo, realizada na última quarta-feira (7), no entanto, os estudantes perceberam que havia alguma coisa errada. “Ele não levou os recibos e uma das formandas estava com a irmã, que é advogada e fez perguntas que deixaram ele perdido. Ela exigiu, então, a prestação [de contas]”, explicou Drielly Freitas, de 24 anos.
E antes de ele apresentar os documentos, os estudantes foram à casa de festas que deveria receber a formatura e descobriram que não havia nada acertado. “Ontem (sábado, 10), a advogada e os formandos foram a Rose Beltrão e descobriram que nosso baile não está marcado para 1º de julho. Ao contrário, a gente ainda está devendo a multa por conta da festa que iria ser em abril e foi adiada”, revelou Drielly.
Com essa descoberta, os estudantes seguiram, revoltados, para a casa do acusado. Lá, ele teria confessado o roubo em áudio do WhatsApp. “Entrei em uma dívida e peguei boa parte do dinheiro da formatura, mais de R$ 50 mil, mas estou disposto a negociar e correr atrás para reaver tudo isso”, falou o homem na suposta gravação, na qual ainda pede desculpas e reconhece ter feito algo errado.
Apesar da promessa de tentar cobrir o prejuízo, a turma já procurou a Polícia Civil para prestar queixa. O boletim de ocorrência, no entanto, só será aberto nesta segunda-feira (12), já que a delegacia responsável pelos crimes de estelionato não funciona no final de semana. Os alunos ainda marcaram de ir a Rose Beltrão para acertar o débito deixado pelo fraudador.
Para muitos, o rombo pode ser maior que os R$ 50 mil ditos pelo acusado. É que também se descobriu que ele estava cobrando as mensalidades acertadas para a formatura de estudantes deixados de fora da lista da festa. “Eu estava pagando para ele como os outros, mas não estava na lista. O resto da comissão nem estava sabendo que eu ia participar”, completou um aluno que não quis ter o nome revelado.
Revoltada, Drielly acrescenta que, além do prejuízo financeiro e emocional por conta do cancelamento da festa, ela se sente prejudicada moralmente. “Eu era a porta-voz da comissão, então repassava para a turma o que ele nos dizia das contas. Só que todos os recibos e e-mails que ele apresentava eram falsos. Fui usada como laranja”, desabafou, dizendo que ninguém suspeitava do acusado porque, além de mais velho, ele era amigo de todos da turma e também de professores. (Via:folhape).
Os estudantes contaram que o planejamento para a formatura começou há cerca de um ano e meio. Desde então, cada formando pagava uma mensalidade de R$ 152. E tudo era recolhido pelo acusado, que foi designado como o membro da comissão responsável por realizar os contratos e administrar os valores referentes à festa. Mesmo assim, perto da data escolhida inicialmente para a festa, em abril, ele alegou que estava faltando dinheiro para a cerimônia. Por isso, a turma concordou em adiar o evento para o próximo 1º de julho e pagar mais quatro parcelas de R$ 80.
Na reunião em que deveria ser apresentada a prestação de contas desse processo, realizada na última quarta-feira (7), no entanto, os estudantes perceberam que havia alguma coisa errada. “Ele não levou os recibos e uma das formandas estava com a irmã, que é advogada e fez perguntas que deixaram ele perdido. Ela exigiu, então, a prestação [de contas]”, explicou Drielly Freitas, de 24 anos.
E antes de ele apresentar os documentos, os estudantes foram à casa de festas que deveria receber a formatura e descobriram que não havia nada acertado. “Ontem (sábado, 10), a advogada e os formandos foram a Rose Beltrão e descobriram que nosso baile não está marcado para 1º de julho. Ao contrário, a gente ainda está devendo a multa por conta da festa que iria ser em abril e foi adiada”, revelou Drielly.
Com essa descoberta, os estudantes seguiram, revoltados, para a casa do acusado. Lá, ele teria confessado o roubo em áudio do WhatsApp. “Entrei em uma dívida e peguei boa parte do dinheiro da formatura, mais de R$ 50 mil, mas estou disposto a negociar e correr atrás para reaver tudo isso”, falou o homem na suposta gravação, na qual ainda pede desculpas e reconhece ter feito algo errado.
Apesar da promessa de tentar cobrir o prejuízo, a turma já procurou a Polícia Civil para prestar queixa. O boletim de ocorrência, no entanto, só será aberto nesta segunda-feira (12), já que a delegacia responsável pelos crimes de estelionato não funciona no final de semana. Os alunos ainda marcaram de ir a Rose Beltrão para acertar o débito deixado pelo fraudador.
Para muitos, o rombo pode ser maior que os R$ 50 mil ditos pelo acusado. É que também se descobriu que ele estava cobrando as mensalidades acertadas para a formatura de estudantes deixados de fora da lista da festa. “Eu estava pagando para ele como os outros, mas não estava na lista. O resto da comissão nem estava sabendo que eu ia participar”, completou um aluno que não quis ter o nome revelado.
Revoltada, Drielly acrescenta que, além do prejuízo financeiro e emocional por conta do cancelamento da festa, ela se sente prejudicada moralmente. “Eu era a porta-voz da comissão, então repassava para a turma o que ele nos dizia das contas. Só que todos os recibos e e-mails que ele apresentava eram falsos. Fui usada como laranja”, desabafou, dizendo que ninguém suspeitava do acusado porque, além de mais velho, ele era amigo de todos da turma e também de professores. (Via:folhape).
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