Ao noticiar a greve
geral da última sexta-feira, que mobilizou pelo menos 35 milhões de
brasileiros, a imprensa internacional mostrou aquilo que a mídia oligárquica
brasileira tentou a todo custo esconder: a insatisfação enorme contra as
reformas de Michel Temer e o momento histórico representado pela greve
geral.
Um dos mais
conceituados jornais do mundo, o New York
Times, dos Estados Unidos, disse que a greve foi contra o "governo
escandaloso de Michel Temer".
Na França,
o Le Monde
classificou a paralisação como "histórica" e publicou um dossiê e
filme batizado de "Au Brésil, le grand bond en arrière, que
significa: "Brasil: O grande Salto para Trás".
A BBC, rede
britânica de informação, destacou que esta foi
a "primeira greve geral duas décadas".
Enquanto isso, comprometida com o governo que ajudou a colocar
no poder, a grande mídia brasileira tentou resumir os movimentos a uma baderna
sindical, escondendo a real dimensão da insatisfação com as reformas e com o
atual inquilino do Planalto, aprovado por apenas 4% dos brasileiros.
O contraste é visível:
Folha de São Paulo: "Greve atinge transportes e escolas em
dia de confronto" (247).
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