Em outubro de 2014, na
reta final da eleição em segundo turno, a campanha do então candidato a
presidente Aécio Neves violou proibição do Tribunal Superior Eleitoral de os
meios de comunicação eletrônicos e o PSDB divulgarem edição da revista Veja que
trazia na capa acusação sem provas contra Lula e Dilma Rousseff, adversária do
tucano.
Naquela eleição, Aécio
fechou sua campanha eleitoral na TV prometendo ética na política e acusando
Dilma e seu partido.
Meses depois, na
abertura dos trabalhos legislativos de 2015, Aécio entrou triunfalmente no
Congresso, com seus partidários cantando o Hino Nacional, e fez um duro
discurso no qual propôs o impeachment de uma presidente que assumira o segundo
mandato havia pouco mais de 30 dias.
E eles, tucanos,
apoiadores, mídia e assemelhados não querem ser chamados de golpistas...
A partir dali, seguiu-se
um processo que destruiria virtualmente a economia brasileira.
Naquele mesmo mês, a
Câmara dos Deputados elegeria Eduardo Cunha presidente. Com grande parte do
PMDB e em parceria com Cunha, Aécio paralisaria o governo Dilma, que, além de
não conseguir aprovar medidas para estabilizar a economia, ainda tinha que
lidar com as pautas-bomba que tucanos e peemedebistas aprovavam para gerar
instabilidade no país.
Esse processo de
sabotagem da economia brasileira foi construído por Aécio em parceria com a
mídia e com a ex-base aliada de Dilma, além do efeito paralisante que a Lava
Jato impunha sobre o setor mais dinâmico da economia brasileira, o de petróleo
e construção pesada.
A receita do desastre
funcionou. Dilma foi derrubada por acusações falsas e um pretexto criminoso que
acabou de instalar o caos no país.
Os golpistas ignoraram
até alertas do FMI de que a crise política que fomentavam jogaria a economia em
uma recessão tão profunda que seria difícil reverter, de uma vez que se
instalasse.
De nada adiantou. Os
golpistas só queriam o poder. Dessa forma, venderam ao povo, que já sentia os
efeitos da sabotagem, a tese absurda de que bastaria tirar Dilma do cargo que o
bem-bom da era Lula 1 e 2 e Dilma 1 retornaria.
Obviamente que a
bonança econômica da era petista não retornou e, pior, a paralisia econômica
durante mais de um ano, visando derrubar Dilma, não pôde ser revertida.
Eis que o país começa
a perceber que o PT não estava mais no poder e que só os petistas eram
investigados, e começa a clamar por equanimidade nas investigações. Tudo isso
culmina na outrora impensável capa da revista Veja desta semana, que, como
jamais ocorrera antes, acusa aquele que tanto se valeu de seus ataques ao PT. Fonte:(Blog
da Cidadania/247).
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