Pesquisa foi encomendada pela CNT e realizada pelo instituto MDA.
Avaliação positiva de Dilma em julho foi 31,3%; em junho, havia sido 54,2%.
10/09/2013 10h39
- Atualizado em
10/09/2013 11h30
A tendência de recuperação após a onda de protestos que atingiu todo o
país em junho já havia sido apresentada pelo instituto Datafolha em levantamento feito no mês passado.
A pesquisa, divulgada nesta terça, ouviu 2.002 pessoas entre os dias 31
de agosto e 4 de setembro. As entrevistas foram realizadas em 135
municípios de 21 unidades da federação nas cinco regiões. A margem de
erro é de 2,2 pontos percentuais.
De acordo com a pesquisa desta terça, 7,2% dos entrevistados disseram
considerar o governo da presidente Dilma “ótimo”, enquanto 30,9% o
avaliam como “bom”. A avaliação positiva considera aqueles que acharam o
governo "ótimo" ou "bom". Avaliam o governo como “regular” 39,7%.
O percentual dos que acham a gestão “ruim” é de 10,1%. Consideram o
governo “péssimo” 11,8% dos entrevistados. Com isso, a avaliação
negativa do governo da presidente Dilma é de 21,9%. Dos entrevistados,
0,3% não sabem ou não responderam.
No levantamento de julho, Dilma tinha apresentado retração na avaliação de seu governo,
passando de 54,2% em junho para 31,3% em julho. Na ocasião, foi a
primeira pesquisa encomendada pela instituição depois da onda de
protestos. Esta é a terceira vez que a CNT realiza a pesquisa com o
instituto MDA.
O percentual de aprovação pessoal da presidente ficou passou de 49,3%
em julho para 58% no levantamento atual. Em junho, a aprovação pessoal
somava 73,7%. A desaprovação a Dilma em setembro ficou em 40,5% contra
47,3% que a desaprovavam em julho. No levantamento atual, 1,5% não
souberam ou não responderam sobre o desempenho pessoal de Dilma.
A melhora na avaliação se deve a outras expectativas positivas. Os
dados mostram que para 36% dos entrevistados a renda mensal vai aumentar
nos próximos seis meses.
No entanto, considerando as manifestações, para 42,6% acharam que houve
melhoras no país após os protestos contra 54% que consideraram que não
foram realizadas mudanças. Para 63,5% dos entrevistados o governo
atendeu a algumas reivindicações e 0,6% disseram que todos os pleitos
foram atendidos.
A pesquisa mostra ainda que, para 42,6% o principal problema
administrativo de Dilma é a falta de projetos em áreas prioritárias,
como saúde, educação e transportes. A maior virtude para 48,4%, aponta o
levantamento, é a ampliação de benefícios aos mais carentes.
Governador e prefeito do estado
O levantamento, feito em 21 unidades da federação, mostra que 5,2% dos entrevistados consideraram "ótimo" o desempenho de seu governador; 28,4% acharam "bom", 36,9% citaram como "regular", 12,9% acharam "ruim" e 13,9% consideraram "péssimo". Dos ouvidos, 2,7% não sabiam ou não responderam.
O levantamento, feito em 21 unidades da federação, mostra que 5,2% dos entrevistados consideraram "ótimo" o desempenho de seu governador; 28,4% acharam "bom", 36,9% citaram como "regular", 12,9% acharam "ruim" e 13,9% consideraram "péssimo". Dos ouvidos, 2,7% não sabiam ou não responderam.
Em relação aos prefeitos, 7,5% consideraram como "ótimo" o desempenho,
27,9% acharam "bom", 32,6% consideraram "regular", 12,4% citaram como
"ruim" e 15% como "péssimo". Outros 4,6% não sabiam ou não responderam.
Eleições de 2014
A pesquisa da CNT feita pelo instituto MDA mostra ainda as intenções de voto para as eleições presidenciais do ano que vem. Segundo a pesquisa espontânea (quando não são apresentados os nomes), Dilma Rousseff tem 16% das intenções de voto. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece em segundo com 9,7%. Em terceiro está a ex-senadora Marina Silva com 5,8%.
A pesquisa da CNT feita pelo instituto MDA mostra ainda as intenções de voto para as eleições presidenciais do ano que vem. Segundo a pesquisa espontânea (quando não são apresentados os nomes), Dilma Rousseff tem 16% das intenções de voto. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece em segundo com 9,7%. Em terceiro está a ex-senadora Marina Silva com 5,8%.
Em seguida estão o senador Aécio Neves (4,7%), o governador de
Pernambuco, Eduardo Campos (1,6%), e José Serra (1%). O governador de
São Paulo Geraldo Alckmin e o presidente do Supremo Tribunal Federal,
ministro Joaquim Barbosa, aparecem com 0,5% das intenções de voto cada
um. Dos ouvidos, 1,8% citaram outros nomes, 19,2% disseram que votarão
branco ou nulo e 38,9% não sabiam ou não responderam.
Entre os entrevistados, 21,9% disseram que querem que o PT se mantenha
na Presidência da República. O PSDB, em segundo, foi citado por 4,5% dos
ouvidos.
Na intenção de voto estimulada (quando os nomes são apresentados), a
pesquisa apresenta seis cenários. Dilma lidera nos quatro cenários em
que aparece. Conforme o levantamento, Dilma Rousseff é a única em que
20,2% dos entrevistados votariam. No entanto, 41,6% disseram que não
votariam nela de jeito nenhum.
A presidente tem o maior índice de rejeição entre os adversários. Dos
ouvidos, 36,8% não votariam em Aécio Neves, 30,8% não votariam em Marina
Silva e 33,5% não votariam em Eduardo Campos.
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